Mangueira vê no céu dos orixás, o horizonte rosa no verde do mar, a alvorada veste a fantasia pra exaltar Caymmi e a velha Bahia, ô, ô, ô... Alô, povão, agora é fé! Mais um vexame são-paulino para a conta, meu rei! Com outra derrota por 1 a 0 para o Bahia, o São Paulo está eliminado! Mesmo sem Antony, que preferiu a seleção pré-olímpica ao Tricolor, Pato foi barrado. Entrou no segundo tempo e, com oito minutos em campo, viu Ernando fazer o gol da justa vitória baiana. E foi só! Com direito a expulsão no fim para coroar a péssima atuação de Arboleda.

Estamos em maio e o rei do morre-morre, que conseguiu a proeza armagedônica de ser eliminado na (pré-pré)Libertadores pelo minúsculo Talleres e presenciou a festa do tricampeonato paulista do Corinthians, deu adeus à Copa do Brasil logo no seu primeiro duelo mata-mata. O autointitulado Soberano, que não venceu nenhum dos oito clássicos que fez contra três adversários, já foi despachado do seu terceiro torneio no ano. 

Nota: como não sou ridículo como a rapaziada que cria as notas do Flamengo, não vou aumentar a conta para quatro para incluir a perda da supimpa Florida Cup. E, como sou um amoreco, também não vou adicionar a Sul-Americana na lista das eliminações, competição que o São Paulo estaria disputando se, em vez de morrer na (pré-pré)Libertadores, tivesse, pelo menos, sido despachado como terceiro de sua chave na fase de grupos...

Eis a realidade: Cuca, que não aproveitou o rascunho de Mancini, ainda não encontrou nem a formação nem a escalação ideais; o elenco frouxo não encontrou a alma; os conselheiros come-dorme não encontraram a porta de saída para vazarem do Morumbi"¦ O ponto comum entre eles, a incompetente e armagedônica gestão Leco, não vai cansar de dar vexame e ficar assistindo aos maiores rivais se revezarem nas voltas olímpicas?

Voltaire: "Teria maior confiança no desempenho de um homem que espera ter uma grande recompensa do que no daquele que já a recebeu".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!