Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei, no chão que me consagrou... Alô, povão, agora é fé! Em casa, apoiado pela torcida, contra os reservas rubro-negros comandados pelo pressionado e ameaçado Abel Braga, o São Paulo tem tudo para emendar a terceira vitória seguida e fechar a segunda rodada consecutiva na liderança do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz.
Para quem não ganha o Brasileirão desde 2008 (quando se autointitulou “Soberano”) e, no ano passado, virou o turno na frente, manteve a ponta no início do returno no pós-Copa e acabou apenas na zona de pré-pré-Libertadores (e o modesto Talleres, da Argentina, mostrou que o quinto lugar não significa fase de grupos...), é muito cedo para comemorar, mas há a possibilidade real de o Tricolor vencer a terceira consecutiva e abrir seis pontos de um dos maiores favoritos à conquista e, de quebra, driblar parte da desconfiança da própria torcida, que não aguenta mais chupar o dedo enquanto os rivais corinthianos e palmeirenses se revezam na volta olímpica.
Para não ficar no cheirinho (como também tem sido, registre-se, a realidade rubro-negra nos torneios nacionais e internacionais), o vice-campeão paulista, que não venceu nenhum dos sete clássicos que fez no Estadual, precisa ganhar jogos grandes. E o Flamengo, mesmo com os reservas, é um adversário que pode dar moral ao São Paulo e servir como impulso para uma sequência sólida.
Já o Rubro-Negro, que mergulhará em crise se for eliminado no meio de semana na Taça Libertadores pelo Peñarol (não é por outro motivo que poupará os titulares no Morumbi), também não pode deixar o rival paulista disparar no Campeonato Brasileiro.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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