Fique de olho no apito, que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito, e se o juiz apelar, não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar... Alô, povão, agora é fé!
A Europa, pela sexta vez, é do Liverpool: 2 a 0 no Tottenham! Mas quem esperava que Salah, Mané, Firmino, Alisson e grande elenco do ótimo técnico Klopp fossem protagonistas viu uma final fraca estragada e decidida pelo apito (encarnado e eletrônico) ainda no primeiro lance.
Com 23 segundos, o juiz inventou um pênalti absurdo para o Liverpool após Mané chutar a bola no peito de Sissoko. Tão escandalosa quanto sua decisão foi o silêncio do VAR! E tem fronha pós-moderna que insiste com a falácia armagedônica de que o VAR chegou para acabar com os erros, a injustiça e blá-blá-blá… Peroba neles! O “pênalti” foi mantido e convertido por Salah.
Não é a primeira final com erro bizarro e decisivo da arbitragem com circo eletrônico e tudo: aconteceu na final da Copa do Mundo (com pênalti doado à França), na Copa do Brasil-2018...
Voltando a Madri, não aconteceu mais nada no primeiro tempo. No final do segundo, o Tottenham fez o nome do Alisson com arremates telegrafados e, já no ocaso, Origi fez o 2 a 0.
Com tanto glamour e dinheiro envolvidos, esperava-se uma final bem melhor!
Se a Europa tem dono, as favelas paulistas também: parabéns, trutas do Parque Santo Antônio; parabéns, minas da Casa Verde. Tamos juntos e shallow now! E sem o lixo do VAR!
Ainda sem o caríssimo Jorge Jesus e com o apoio da massa, que lotou o Engenhão (35.725 pagantes) no mesmo horário em que o planeta bola assistia ao assalto (encarnado e virtual) da Liga dos Campeões, os titulares do Flamengo bateram o Fortaleza, 2 a 0, gols de Gabigol. Parabéns à torcida rubro-negra!
Quem acha mais importante qualquer jogo, mesmo uma final europeia, ao jogo do próprio time é tudo, menos torcedor de futebol. É, no máximo, um fronha pós-moderno colonizado que aplaude VAR e chama Liga dos Campeões de “Champions: essa culpa eu também não carrego!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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