Com um pênalti polêmico, marcado aos 23 segundos do primeiro tempo, depois convertido pelo egípcio Salah, e um gol do belga Origi, aos 43min da etapa final, o Liverpool derrotou o Tottenham na decisão inglesa da Liga dos Campeões da Europa.
O Liverpool levantou pela sexta vez o troféu mais importante do futebol europeu (1977, 1978, 1981, 1984, 2005 e 2019). Só Real Madrid (13 vezes) e Milan (7) ganharam mais. Já o Tottenham fracassa em sua primeira final e entra para o grupo dos clubes que só foram vice-campeões, que são 18 no total agora.
Comandante da conquista, o técnico alemão Jürgen Klopp, que foi vice em 2013 com o Borussia Dortmund (ALE) contra o Bayern de Munique e repetiu o insucesso no ano passado diante do Real Madrid, enfim fez jus à fama de um dos melhores treinadores do mundo em atividade e faturou pela primeira vez o torneio.
A disputa da grande final no estádio Wanda Metropolitano, casa do Atlético de Madrid, incendiou quando o árbitro esloveno Damir Skomina assinalou o pênalti. No lance, Mané cruzou, a bola bateu no peito de Sissoko e rolou um pouco braço do atleta do Tottenham.
Após a consulta ao árbitro de vídeo, a penalidade foi confirmada. O atacante egípcio Salah então abriu o placar. Se já era favorito, a vantagem no placar com gol-relâmpago deixou o Liverpool à vontade.
Estreante na decisão de Liga dos Campeões, o técnico Mauricio Pochettino viu a sua estratégia naufragar. O argentino surpreendeu ao deixar o atacante brasileiro Lucas Moura, que marcou três gols na semifinal contra o Ajax, na reserva.
Os dois homens da linha ofensiva, Kane e Son, não foram bem municiados pelos colegas, apesar de o time controlar as ações. Na etapa final, o Tottenham conseguiu ser mais agressivo, principalmente após a entrada de Lucas Moura.
A pressão só não resultou em empate porque faltou pontaria e o goleiro brasileiro Alisson evitou o pior.
No final, o Liverpool fez explodir a sua torcida com o gol do belga Origi, que entrara no lugar de Firmino. O atacante decretou a conquista aos 43min.
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