Todos os jogadores, especialmente as revelações dos grandes clubes, deveriam disputar pelo menos uma vez a Segunda Divisão do Paulista. Afinal, a experiência adquirida em uma única temporada na última divisão do Estadual --dentro e fora de campo-- equivale a uns cinco anos em qualquer outro torneio no exterior. Certamente voltariam à elite mais cascudos e menos chorões.
Em José Bonifácio, por exemplo, a primeira luta do Andradina foi para entrar em campo. Enquanto todos já aguardavam o hino nacional, nada do time visitante... que, misteriosamente, foi trancado no vestiário após o aquecimento.
Segundo a súmula, um jogador escapou pela janela para avisar o juiz e um massagista arrombou a porta usando uma mesa.
O anfitrião afirmou ser vítima de armação, já que a única chave disponível estaria com o adversário. Apesar do contratempo, o Andradina venceu por 2 a 0.
Já em Taquaritinga, logo após anotar o gol da virada e levar uma sarrafada, um jogador da Francana ainda tomou um jato de água na cara depois do atendimento médico. O técnico do Taquaritinga, autor da ação, foi expulso e viu seu time levar 5 a 2 da arquibancada.
Em um final de semana recheado de clássicos --em Guarulhos, Mauá, Catanduva, Assis e São José dos Campos--, o do Vale do Paraíba deu inveja a Majestosos, Dérbis, Gre-Nais e Fla-Flus.
Em um jogo nervoso e pegado --foram 11 cartões amarelos e um vermelho--, o São José ficou duas vezes atrás do Joseense, mas virou para 3 a 2 com gol de pênalti nos acréscimos. Revoltado, o médico dos visitantes foi para cima do árbitro. "Seu filho da p..., roubou a gente. Nunca mais vai apitar pela federação nem jogo universitário", relatou o apitador.
Em Assis, a treta foi outra. O Vocem simplesmente não tinha a bola oficial do campeonato para jogar e ofereceu outras, irritando o rival Assisense e a arbitragem no empate por 0 a 0.
Nada se compara aos perrengues raiz da Segundona.
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