E o motivo todo mundo já conhece, é que o de cima sobe e o de baixo desce, bom xibom, xibom, bombom, bom xibom, xibom, bombom... Alô, povão, agora é fé! Palmeiras, que gastou os tubos para fazer figuração e passar vergonha na temporada, recebe o Flamengo, campeão da América e do Brasileiro. O confronto é, claramente, um amistoso para a equipe rubro-negra, um fardo para o Palmeiras e uma "decisão" para Mano Menezes, treinador rejeitado pela torcida que canta, vibra e corneta desde antes da sua chegada.
O futebol é cíclico e, especialmente no futebol brasileiro, onde hegemonias são decretadas para serem desacreditadas em seguida. A gangorra não para. Mas erra quem repete a bobagem que uma vitória ou o próximo jogo apaga o resultado passado, que não há tempo de remoer uma derrota, que o respeitável público não tem memória... Claro que tem!
A patética decisão de poupar o time na derrota para o Fluminense (estratégia burra que não resultou em vitória no Dérbi contra o Corinthians, quando também foi cretinamente adotada) para transformar o amistoso contra o Flamengo em uma decisão --que não é-- jamais será esquecida. E mancha o currículo de um treinador que começou a temporada no Cruzeiro... Raposa essa que ficou mais perto da degola com a derrota dos reservas de Mano contra o Flu.
A bola pune! Sempre pune! Nem que seja "só" moralmente!
Falar em decisão, jogo diferente e rivalidade com 16 pontos de desvantagem no chatíssimo, previsível e interminável pontozzzz corridozzz? Se liga, Mano! O torcedor não é idiota para comprar o discurso escandalosamente cínico e falso de que o Flamengo também se preparou especialmente e está preocupado com o jogo-treino de logo mais, no Allianz Parque.
Volta, mata-mata!
Noel Rosa: "Quanto a você, da aristocracia, que tem dinheiro, mas não compra alegria, há de viver eternamente sendo escrava dessa gente que cultiva hipocrisia".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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