O que será o amanhã? Responda quem puder... Alô, povão, agora é fé! Corinthians e São Paulo entram em campo, respectivamente, no Ceará e no Morumbi, em busca de prêmio de consolação para diminuir a melancolia do final de ano.
Uma vitória, no Castelão, contra o ainda ameaçado Ceará, matematicamente coloca o Timão na fase prévia da Libertadores, chancela matemática que poderá vir na rodada mesmo com tropeço, dependendo da combinação de resultados. É muito pouco para o tricampeão paulista, mas, se Tiago Nunes estivesse preocupado em buscar algo mais, já teria assumido a equipe e lutado para, pelo menos, classificá-la direto à fase de grupos.
A situação tricolor é parecida com a do rival. Um pouco melhor na tabela, é verdade, mas ainda pior no conjunto decepcionante da obra. Vivendo o maior jejum de títulos entre os clubes grandes brasileiros, não há garantias de que o diretor Raí e o treinador Fernando Diniz seguirão no clube na próxima temporada. Mesmo que venha uma vitória contra o Inter e, pois, a equipe se garanta na fase de grupos da Libertadores-2020. É óbvio que, em caso de derrota e com a equipe sendo ultrapassada pelo Inter no confronto direto, o que é difícil fica praticamente insustentável.
A verdade é que o Flamengo de Jorge Jesus, que abriu 30 (trinta!) pontos do Tricolor e 34 do Timão, deixou clarividente o quão ruim foi o futebol da dupla no Brasileirão.
A Fiel, que comemorou o Nacional em 2015 e 2017, e já sabe quem será o treinador na próxima temporada, tem motivos para estar menos impaciente. Já a torcida tricolor, que não aguenta mais comemorar vaguinha e contratação, espera que o ano acabe logo e que, no próximo ano, o time dispute título, vença clássico e, de preferência, faça mais gols do que jogos...
Acaba, 2019!
Volta, mata-mata!
Guimarães Rosa: “Quando nada acontece há um grande milagre acontecendo que não estamos vendo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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