Para nós brasileiros, a temporada 2019 encerra com a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, entre os dias 11 e 21 deste mês, no Qatar, com o Flamengo em busca do seu quarto título neste ano brilhante. Um aviso: até quem não gosta de futebol tem a obrigação de ficar ligado nesta competição, que deve colocar frente a frente as duas equipes que mais dignificaram o melhor, disparado, esporte já inventado pelo ser humano.
Somos sabedores que, um dos grandes baratos do futebol, é a possibilidade de uma zebra derrubar os apressadinhos como eu, o que pode evitar que aconteça uma nova final entre Flamengo Liverpool. Antes de a Fifa tomar conta e organizar o torneio, a Copa Intercontinental reunia, em apenas um confronto, o campeão europeu contra o sul-americano, e, na edição do ano de 1981, a disputa foi entre os dois clubes. A geração de Zico e companhia deu uma aula de futebol e derrotou o time inglês por 3 a 0, no estádio Nacional de Tóquio (JAP).
Saco de pancadas, o continente sul-americano, que levantou quatro títulos em 15 edições, todos eles com equipes brasileiras, Corinthians (2), São Paulo —derrotou também o Liverpool— e Internacional, agora vê o Flamengo em condições de diminuir a goleada. A maneira como o técnico português Jorge Jesus colocou o Rubro-Negro em um patamar muito acima dos concorrentes, eu ouso a dizer que a equipe europeia corre o risco de perder pela terceira vez para um adversário do Brasil.
O Liverpool também tem um técnico fantástico. O alemão Jürgen Klopp tem feito os seus jogadores apresentarem espetáculos belíssimos. Para entender o que estou falando, em 14 rodadas do Campeonato Inglês, a equipe já pode ser considerada campeã. São 40 pontos, 13 vitórias, um empate e oito pontos de vantagem para o Leicester, o segundo.
Eu me despeço aqui, nesta última coluna de 2019, ansioso, já aguardando este jogão. Espero que os “deuses” do futebol não estraguem as minhas férias.
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