A novidade que seria um sonho, o milagre risonho da sereia, virava um pesadelo tão medonho... Alô, povão, agora é fé! Com Yony González em campo e Boselli no banco (erro absurdo corrigido só na volta para o segundo tempo porque o fraquíssimo colombiano pediu para sair), o Corinthians de Tiago Nunes voltou a decepcionar, completou quatro jogos sem vitória e só empatou em casa com a sensação Santo André. Mas saiu com o sentimento de alívio com o gol de Boselli já nos acréscimos. Com a igualdade, o Corinthians, atual vice-líder do Grupo B, corre o risco real de encerrar a rodada na lanterna da chave!
Pressionado pela Fiel, que protestou contra a diretoria, contra o treinador Tiago Nunes e contra os jogadores horas antes da partida no CT, o Corinthians, pessimamente escalado, não se encontrou no primeiro tempo. Luan, um dos alvos do protesto, não deu o ar da graça no encharcado gramado.
Os gritos de "Tiago Nunes, presta atenção, muito respeito com a camisa do Timão" não foram suficientes, e o o treinador sacou o artilheiro do time na temporada para manter o colombiano González. Vagner Love, que foi sacado no intervalo na derrota para o Água Santa como castigo por ter ido à rede, foi escalado como titular, escancarando a total falta de coerência do comandante.
O jogo? O Corinthians, que goleou na supimpa posse de bola (68%), não teve uma única chance de gol na primeira etapa. E o Santo André, com Ronaldo muito mais esperto que Pedro Henrique, foi para o intervalo comemorando o 1 a 0.
No segundo tempo, com Boselli, aquele mesmo que ficou na reserva de Yony González, a equipe melhorou. O argentino chutou uma bola na trave e finalizou outra para fora com perigo antes de aproveitar a falha de Fernando Henrique para empatar. E, antes do 1 a 1, Love perdeu um gol feito.
Foi muito ruim, mas poderia ser ainda pior.
Chico Xavier: "A desilusão é a visita da verdade".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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