Mesmo jogando mal, Santos bate o Delfín na Vila Belmiro vazia

Alvinegro vence por 1 a 0, com gol do zagueiro Lucas Veríssimo, e se mantém com 100% de aproveitamento na Libertadores

São Paulo

Jogando com portões fechados na Vila Belmiro, devido a uma punição sofrida pelo Santos após confusão na eliminação da Libertadores-2018 contra o Independiente, no Pacaembu, o Peixe bateu o Delfín, do Equador, por 1 a 0 na noite desta terça-feira (10) e manteve a liderança do Grupo G da competição sul-americana, com seis pontos.

Se houvesse torcida na arquibancada, certamente ela cobraria mais futebol da equipe de Jesualdo Ferreira. Talvez sentindo a ausência do público, os jogadores santistas pareciam cansados em campo, errando muitos passes do meio-campo para a frente e, por isso, não teve tantas chances de ampliar o placar, apesar da fragilidade do rival.

O zagueiro Lucas Veríssimo (à direita) comemora com Soteldo o seu gol, que garantiu a vitória santista sobre o Delfín, na Vila Belmiro sem público
O zagueiro Lucas Veríssimo (à direita) comemora com Soteldo o seu gol, que garantiu a vitória santista sobre o Delfín, na Vila Belmiro sem público - Richard Callis/Ag. O Globo

O gol da vitória saiu em um lance em que o goleiro Baroja falhou na saída de bola e atropelou um zagueiro em cruzamento de Carlos Sánchez. Assim, Lucas Veríssimo aproveitou e tocou de cabeça para o gol.

Depois desse lance, o Alvinegro continuou com mais posse de bola e não deixou os equatorianos chegarem com perigo.

No intervalo, Kaio Jorge foi substituído por Yuri Alberto por causa de dores que sentia após uma entrada mais forte. O novo centroavante teve algumas chances de marcar, mas falhou nas finalizações.

Com a vantagem assegurada, o Peixe diminuiu o ritmo no segundo tempo e deixou espaços para o Delfín chegar ao ataque. Em algumas oportunidades, o goleiro Everson salvou o Santos e, em outras, os atacantes equatorianos falharam.

Quem também falhou na partida foi o atacante Soteldo. O venezuelano, que havia sido decisivo na vitória por 2 a 1 sobre o Defensa y Justicia na estreia da Libertadores, não repetiu a boa atuação. 
O camisa 10 até criou duas boas chances, um cruzamento para Kaio Jorge e um passe para Yuri Alberto, que poderiam ter resultado em gol, mas foi pouco participativo no jogo e errou muito mais do que de costume.

O único que tentou criar na equipe foi o meia uruguaio Carlos Sánchez que, além do cruzamento para o gol de Lucas Veríssimo e algumas jogadas de habilidade pelo meio, ainda fez uma bela finalização que foi salva pelo goleiro.

O Santos tem clássico San-São no próximo sábado (14), às 19h (horário de Brasília), no Morumbi. Pela Libertadores, a equipe volta a campo daqui a uma semana, na terça-feira (17), às 21h30, contra o Olímpia-PAR, na Vila Belmiro.

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