É um vírus que se pega com mil fantasias, um simples toque de olhar, me sinto tão carente, consequência desta dor, que não tem dia e nem tem hora pra acabar... Alô, povão, agora é fé!
O isolamento necessário não impede apenas os profissionais do esporte de praticarem atividades físicas. Peladeiros de final de semana, fanáticos por academia, atletas bissextos, corredores anônimos estão todos sem poder bater uma bola mesmo nas quadras dos condomínios residenciais para evitar o contato físico e, pois, a transmissão mais rápida do vírus.
Por causa disso, muita gente, em tom de brincadeira, tem comparado a situação das pessoas confinadas nos lares aos presos, já que, mesmo livres, não podem sair de suas casas nem para bater uma bola com a rapaziada, fazer sua aula de ginástica ou ainda dar seu trotezinho no parque.
Não é o caso de Ronaldinho ex-Gaúcho Paraguaio. Preso na companhia do irmão, empresário e guru Assis, o ex-craque continua batendo um futsal e futevôlei no presídio em que está, em Assunção.
Alguém dirá, cheio de razão, que as atividades físicas do Ronaldinho, do irmão e dos demais presidiários são para compensar a impossibilidade de eles receberem visitas por causa da pandemia. E eu acrescento: e por acaso nós, em casa, estamos recebendo a visita de familiares, amigos, conhecidos?
Mas Ronaldinho, lá dentro, não está movimentando seus negócios, a economia não está girando, ele não sabe com certeza o que será da sua vida quando sair de lá e, à vera, nem sequer sabe quando sairá.
Pergunto: amigo leitor, amiga leitora, você sabe quando vai poder voltar a sair de casa? E, quando for isso, sabe qual será a grana para seguir a vida?
É, Ronaldinho, dá para imaginar que está difícil passar os dias aí. Só dá uma inveja do futsal e do futevôlei...
Friedrich Nietzche: “Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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