Pra quebrar a rotina num fim de semana em São Paulo, lavar um carro comendo um churro é bom pra burro, um ponto de partida pra subir na vida em São Paulo, Terraço Itália, Jaraguá, Viaduto do Chá... Alô, povão, agora é fé! Se a cosmopolita capital paulista sofre influência de todo o mundo, é inegável o paladar, o sotaque e a verve sanguínea da Itália da cidade. E o time que ostenta dignamente o nome também tem espelho italiano!
O Milan, que além do vermelho e preto, veste branco nas meias e nos calções, é o time da Itália com mais tradição internacional, foi poderoso nos anos 90 e, ex-soberano, amarga jejum, crise financeira e sofre contra os principais rivais. Kaká, revelado no Morumbi, virou o melhor do mundo no Milan. O patético bolsominion Pato, que se sente mais confortável nos desfiles de moda que nos campos, namorou Barbara Berlusconi enquanto atuou no time do pai dela. Aqui, nenhuma mulher da família do presidente Leco teve essa honra, que cabe a Rebeca Abravanel, filha do corinthiano Silvio Santos.
E, se o São Paulo é o Milan brasileiro, em 12 de dezembro de 1993, o Milan, derrotado por 3 a 2, queria ter sido o São Paulo italiano. Ficou querendo:
São Paulo: Zetti; Cafu, Válber, Ronaldão e André Luiz; Doriva, Dinho, Cerezo e Leonardo; Muller e Palhinha. Técnico: Telê Santana.
Milan: Rossi; Panucci, Costacurta, Baresi e Maldini; Albertini, Donadoni e Desailly; Massaro, Papin e Raduciou. Técnico: Fábio Capello.
Gols do Tricolor: Palhinha, aos 19min do 1º tempo. Cerezo, aos 14min, e Muller, aos 41min do 2º tempo.
Como não respeito o “cloroquiner” lunático que elegeram, não estou visitando minha mãe tricolor. Quando o “coronga” passar, a senhora faz aquele bifão à milanesa pra nóis! Melhor: aproveita que está na casa da Marília Ruiz, rouba um queijo e um molho grã-finos aí e já faz logo à parmegiana!
André Plihal: “São Paulo e Milan coincidem em duas cores, em períodos de glórias no final do século 20 e início do século 21, no Kaká, e numa atual escassez de títulos que parece não ter fim”
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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