Descrição de chapéu Opinião

Caneladas do Vitão: "Matador", Chulapa brinca: "Eu era um assassino!"

Malandro foi o peixe-galo, bateu asas e voou, até hoje eu não sei como a briga terminou, assassinaram, assassinaram o camarão... Alô, povão, agora é fé! Para a geração santista filha de pais seduzidos pelo Peixe na era Pelé, os títulos mais marcantes foram os paulistas de 1978 e de 1984, com Serginho Chulapa impedindo o tri corinthiano em um Morumbi dividido ao meio.

Maior artilheiro são-paulino, Chulapa nunca escondeu sua paixão pelo (e por) Santos. “Santos é um cidade em que você vem e não sai mais. E quem sai se arrepende. Estou aqui há 38 anos e, entre idas e vindas, dá uns oito anos do Santos”, contou o artilheiro, que escalou a Selesantos do seu período. Timaço!

Serginho Chulapa comanda treino do Santos
Ídolo da torcida do Santos, Serginho Chulapa comanda o treinamento em sua passagem à frente do Peixe; entre idas e vindas, o ex-centroavante tem oito anos de trabalho no clube - Ivan Storti - 28.jul.18/Santos FC

1) Rodolfo Rodríguez: “Um dos maiores goleiros que eu vi”.

4) Chiquinho: “Excepcional marcador, habilidoso”.

2) Márcio Rossini: “Cada enxadada, uma minhoca”.

6) Joãzinho: “Técnico, baita zagueiro”.

3) Gilberto Sorriso: “Eu nunca vi ninguém fazer festa em cima dele. Marcador implacável”.

5) Dema: “Não errava um passe, cabeça erguida e descia o chinelo. Melhor volante com quem joguei”.

8) Paulo Isidoro: “Na decisão contra o Corinthians, em 1984, o pai dele havia morrido dois dias antes e ele foi para o jogo. Não dá para esquecer”.

10) Pita: “Clássico, muita qualidade e visão de jogo”.

7) Lino: “Corria, marcava. E sabia jogar e fazer gol”.

9) Chulapa: “Juary era matador… Mas eu era um assassino [gargalhadas]”.

11) Zé Sérgio: “O João Paulo também foi craque, mas o Zé Sérgio driblava dos dois lados. E leva a vantagem porque é meu compadre”.

Técnico Castilho: “O maior treinador que eu tive. Extraordinário.”

Folclore, irreverência e brigas à parte, Chulapa, um Adriano melhorado (serei cornetado, eu sei), jogou muita bola!

José Roberto Torero: “Um bom modo de julgar um centroavante é perceber o que você sente quando ele recebe a bola. No caso de Chulapa, eu nem piscava, porque podia acontecer qualquer coisa. Um passe, um drible, um gol e até uma briga. A única coisa previsível nele era a imprevisibilidade.”

Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Vitor Guedes
Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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