Eu quero ver o Tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar... Alô, povão, agora é fé! Todos nós temos muito o que aprender com a fundamental lição dada pela "maior democracia do mundo"!
Mentira não é "polêmica", apologia à estupro não é "comentário infeliz"; no futebol, "erro" não é "roubo" (e vice-versa!) e falas irresponsáveis devem ser rechaçadas e desmascaradas!
Independentemente de ideologia e em nome inegociável da verdade, sugiro à crônica esportiva as seguintes regras:
1) Toda vez que alguém ecoar uma teoria da conspiração mentirosa e acusar sem provas nem evidências as instituições por derrotas, o MENTIROSO tem de ser calado, ter os microfones cortados e, se for o caso, processado nos limites da lei. E o público tem de ser informado que se trata de MENTIRA, não de "polêmica".
2) Nunca usar "outroladismo" covarde à Pilatos, não normalizar absurdos nem bater palma para maluco dançar: a Terra é redonda, o nazismo é de direita e o Brasil não vendeu a Copa do Mundo para a França em 1998: são fatos, não versões. A seleção perdeu porque futebol é um jogo e Zidane acabou com ele!
3) Coronavírus não é "gripezinha" nem tem nacionalidade; o Brasil não tem a melhor seleção de futebol desde 2002!
4) Carol Solberg, que exerceu o seu legítimo direito de gritar "fora, Bolsonaro", não é patrocinada pelo Banco do Brasil. E, ainda que fosse o caso, a instituição não é de propriedade particular do atual presidente e a atleta de vôlei de praia continuaria tendo o democrático direito ao desabafo. E o meu dever é aplaudi-la!
Também no esporte, canalhas não ganharão no grito! Eles, não!
Ricardo Boechat: "Não dou palanque para otário".
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
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