Alô, alô, Realengo, aquele abraço, alô torcida do Flamengo, aquele abraço... Alô, povão, agora é fé! O Tricolor ganhou o primeiro tempo (2 a 1), ganhou o segundo tempo (2 a 0), ganhou o jogo (4 a 1)! Com sobras e autoridade: 4 a 1 de virada, fora o baile no Maraca!

Pedro abriu o placar aos 5min. Mas a alegria do Flamengo parou por aí. Fala-se tanto em jogo posicional, mas o que interessa à nação rubro-negra é que o time de Domènec Torrent jamais assumiu a primeira posição!

Tchê Tchê, deslocado à lateral, fez o belo gol de empate. O Flamengo teve mais uma chance de pular à frente, mas Bruno Henrique recuou o pênalti para Tiago Volpi exatamente como Pedro fez no segundo tempo, quando o São Paulo já vencia por 3 a 1. Entre uma defesa e outro do paredão tricolor, o talismã Brenner e Reinaldo (pênalti) decidiram. E a vitória virou goleada na assinatura de Luciano.

A péssima atuação rubro-negra somada à ótima performance são-paulina abafaram a ridícula atuação do árbitro Caio Max Augusto Vieira! O míope soprador de apito precisou do VAR para marcar duas das três penalidades (todas escandalosamente claras) e ainda viu escanteio em chute bizarro de Igor Gomes direto para fora na origem do lance que resultou no 3 a 1.

O Internacional, que já fez os 19 jogos, ainda é o líder do CovidãoBR de VARtebol e, para ficar com o “título” simbólico do primeiro turno, precisa que o Atlético-MG não derrote o Palmeiras, hoje, nem leve a melhor sobre o Athletico-PR, em jogo adiado da sexta rodada.

O São Paulo, ainda que o Galo vença os dois jogos e chegue a 38 pontos, será declarado o campeão do turno (quando o returno já estiver na metade) se vencer as três partidas atrasadas (Goiás, Ceará e Botafogo) e pular de 30 para 39 pontos.

Simbolismo à parte, o que é fato é que o Flamengo, o maior favorito ao título, virou o turno sem nunca ter sentido o doce gostinho da liderança. E o maiúsculo 4 a 1 tricolor já está imortalizado na história!

Nicolau Maquiavel: “Não é a intenção que valida um ato, mas seu resultado”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!

O cara da rodada

Volpi O Tricolor sobrou ao fazer 4 a 1, mas a história seria outra se o goleiro não pegasse dois pênaltis e impedisse que Bruno Henrique fizesse 2 a 1 para o Flamengo no primeiro tempo e, depois, já na segunda etapa, que Pedro diminuísse para 3 a 2 e pusesse fogo no jogo!

Troféus do dia

Bem na fita
Santos O 3 a 1 sobre o Bahia (placar construído no primeiro tempo com gols de Madson, Marinho e Jobson; Daniel descontou) confirmou o bom primeiro turno peixeiro, acima da expectativa de um clube que vive crises política e financeira. Favorito no embate com a LDU na Libertadores e vivo no confronto com o Ceará na Copa do Brasil, o Santos virou o Brasileiro na zona de classificação à pre-Libertadores e, na pior das hipóteses, não correrá qualquer risco na reta final.

Vidente
Forza, Palestra O cebolismo vai se despedir do Palmeiras com Andrey Lopes entregando a Abel Ferreira um time bem melhor do que recebeu de Vanderlei Luxemburgo. E, a exemplo do que aconteceu em 2019, então no comando do Peixe, após liderar e brigar pela ponta no primeiro turno, Sampaoli vai começar a se distanciar da briga pelo caneco brasileiro na virada do turno. Palpites do CovidãoBR de VARtebol: Palmeiras 2 x 1 Atlético-MG e Grêmio 1 x 0 Bragantino.

Destaques da 19ª rodada do Covidãobr de Vartebol

Vai, Corinthians
A vitória corinthiana sobre o líder Inter, com gol mal anulado e tudo, catapultou o time do povo na tabela. Com todas as incontestes limitações, a crise financeira e a agitação pré-eleitoral, Vagner Mancini ganhou três dos quatro jogos (75% de aproveitamento) e deixou claro para os pós-modernos tietes da continuidade quão absurda foi a insistência no trash metal patético de Tiago’n’Roll Nunes. O Corinthians não tem time para ser campeão, mas há muitos elencos piores na armagedônica luta contra a degola: Goiás, Atlético-GO, Botafogo, Vasco, Bragantino, Coritiba, Athletico-PR, Bahia, Fortaleza, Ceará, Sport...