Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar... Alô, povão, agora é fé! Com uma dívida bilionária, um elenco ruim e caro à disposição e sem previsão de contratações, o Corinthians tem obrigação de, dentro de suas limitações orçamentárias, acertar no novo técnico para, além de não correr risco de degola, surpreender e brigar por algo relevante.

Depois da saída de Carille, que, após uma trajetória competente e vitoriosa, perdeu o grupo, a humildade e fez um péssimo segundo semestre em 2019, o Corinthians errou feio com Coelho, Tiago Rock'n'Roll Nunes e Vagner Mancini e os (péssimos) resultados atestam isso.

Se não tem o elenco de Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, a verdade é que, se bem treinado, administrado e comandado, o grupo pode entregar muito mais do que tem feito. Ou alguém acha que o time atual, com todas as muitas fragilidades, não é muito melhor que River Plate-PAR, Retrô, São Bento, Ferroviária, São Caetano e grande elenco?

Com atletas que, se bem treinados, podem evoluir (João Victor, Raul, Piton e Varanda), ídolos experientes que ainda podem contribuir (Cássio e Fagner), cabe à diretoria, sem fazer loucuras, escolher um técnico que não queira aparecer mais que o clube e que tenha, como projeto, vencer junto com o time, respeitando a história, a característica e, reitero, as evidentes limitações técnicas.

A "quarta força" paulista conquistou o Brasileiro (2017) e foi tri paulista (2017-2018-2019) graças ao acerto com Carille. Não fosse Tite (o maior técnico alvinegro da história), o Timão não teria conquistado o penta (2011), a Libertadores e o bi mundial (2012) e encantado o país com o hexa (2015).

Na conjuntura atual, eu não iria de Renato Gaúcho, o plano A alvivegro. Nem Tite, em 2010, muito menos Carille, em 2017, eram grifes: viva a memória!



Mario Quintana: "O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente"

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!



Renato Gaúcho
Como o presidente corinthiano Duilio (filho de Adilson Monteiro Alves, dirigente da Democracia Corinthiana) tem a democracia no DNA, não custa relembrar que Renato Gaúcho, bolsonarista assumido, convidou o presidente do desgoverno genocida para acompanhar jogo do Grêmio na sua passagem no Sul. Viva a memória!

Libertadores
Mesmo a diretoria do negacionista Flamengo (que frequentemente alia a sua imagem ao desgoverno genocida e tentou em conluio com a Ferj, de forma absurda e sem êxito, levar a decisão carioca para Brasília com abertura ao público) priorizando o Fla-Flu, o Flamengo vai beliscar mais três pontos. Palpite: Fla 2 x 1 LDU.