Pênalti contra o São Paulo? Para o torcedor são-paulino, além da tensão inicial de ter a máxima infração do jogo marcada contra o seu próprio time, é também a chance de torcer para o goleiro Tiago Volpi aumentar uma expressiva marca: os últimos sete pênaltis marcados contra a equipe tricolor durante o tempo regular não balançaram a rede.
No sábado (29), o meia Nenê, do Fluminense, foi o último responsável por não conseguir vencer Volpi na marca da cal. Ambos já haviam jogado e treinado juntos no Tricolor, em 2019.
“Ele tem um repertório bem completo para bater pênaltis. Fico feliz pelo pênalti defendido”, falou o camisa 1 tricolor para o SporTV, após o empate sem gols com o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro.
Antes disso, o goleiro já havia sido carrasco dos batedores flamenguistas. No ano passado, três cobranças rubro-negras em um período de 17 dias (os times se enfrentaram pelo Brasileiro e duas vezes pela Copa do Brasil) não entraram no gol.
Duas dessas cobranças ocorreram no Nacional 2020, na vitória são-paulina por 4 a 1, no dia 1º de novembro. Primeiro Volpi defendeu a cobrança feita por Bruno Henrique, na sequência, pegou o chute de Pedro. Já no jogo de volta da Copa do Brasil, dia 18 de novembro, no triunfo tricolor por 3 a 0, Volpi viu Vitinho finalizar sua cobrança para fora.
Novamente no Brasileiro 2020, duas cobranças contra o Bragantino, no empate sem gols no dia 9 de setembro, voltaram a não entrar. Claudinho mandou para fora e Artur parou na trave. Alguns dias antes, Gilberto, do Bahia, na igualdade por 1 a 1 entre São Paulo e Bahia em 20 de agosto, foi outro jogador a ser parado por uma defesa de Volpi.
O último tento de pênalti em tempo normal sofrido foi em 1º de dezembro de 2019, na derrota para o Grêmio por 3 a 0. Luciano, hoje do São Paulo, marcou.
“Procuro ver o corpo do adversário, ver como está parado no momento de bater para escolher o lado ou esperar”, explicou Volpi. “É a forma que tento usar para defender. Às vezes dá certo, às vezes não”, finalizou o paredão são-paulino.
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