Daniel Alves é uma bênção dos deuses para resgatar a memória do país do futebol e de todo o planeta bola.
A história da humanidade foi alavancada com a roda. Sem ela, não existiria a bola e, pois, não teríamos a divisão do futebol entre a pré-história a.D (antes de Daniel Alves) e a história d.D (depois de Daniel Alves).
O futebol redondinho Dele inspirou todas as áreas e, d.D, o neologismo "globalismo" ganhou escala planetária e o termo ginga nos campos políticos, sociais e econômicos.
Telê Santana, Leônidas da Silva, Bauer, Noronha e Roberto Dias, em memória, Raí, Rogério Ceni, Muller, Zetti, Careca, Gérson, Ronaldão, Silas, Palhinha, Miranda, Pita, Oscar, Darío Pereyra, Nelsinho, Lugano, Mineiro, Josué, Pintado e Muricy têm de agradecer de joelhos! Não fosse a passagem de Daniel Alves, que no Tricolor conquistou um paulista (torcendo?) no departamento médico enquanto seus companheiros coadjuvantes batiam o Palmeiras, a América e o mundo, ninguém conheceria o São Paulo Futebol Clube.
Até outro dia, o planeta nem sabia que existia o Brasil. Os poucos terráqueos que ouviram falar achavam que a capital era Buenos Aires. Graças ao bicampeonato olímpico capitaneado por Daniel Alves, comemorado com o agasalho amarrado na bunda para esconder a malha Peak do COB e exibir a camisa Nike da CBF, o planeta descobriu que se joga futebol no Brasil e, pois, foi apresentado com atraso à história de Gylmar, Didi, Garrincha, Pelé, Nilton Santos, Bellini, Mauro, Amarildo, Zagallo, Clodoaldo, Rivellino, Tostão, Jairzinho, Ronaldo, Romário, Bebeto, Branco, Rivaldo, Ronaldinho, Taffarel, Aldair, Mazinho, Zinho e muitos outros, todos compatriotas do inigualável Daniel Alves.
Não há fronteiras para o soberano. O Barcelona (e toda a Catalunha!) lembra sempre que Xavi, Iniesta e Messi atuaram com Daniel Alves! Até na Holanda é valorizado o fato de Cruyff ter feito história e aberto os campinhos para o clube ter tamanho suficiente para receber Dani. O PSG virou o que virou só após a passagem Dele!
Qatar-2022 é logo aí! Que Daniel Alves, reserva de Maicon nas Copas de 2010 e 2014, enfim, conquiste o Mundial para que os laterais direitos brasileiros sejam valorizados e, quem sabe, o mundo venha a descobrir quem foram os campeões Djalma Santos, Carlos Alberto Torres e Cafu.
Nelson Rodrigues: "Existem situações em que até os idiotas perdem a modéstia".
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