Em grande parte de nossas vidas, ficamos atentos a qualquer sinal do destino. Alguma situação que indique qual caminho seguir em uma encruzilhada ou qual decisão tomar para atingirmos o sucesso.
Na maioria das vezes, não conseguimos distinguir quando o presságio se apresenta, mas há quem consegue. Foi o caso da tenista Luisa Stefani este ano.
Aos 24 anos, ela possui uma carreira baseada nos torneios de duplas e esperava ficar entre as dez primeiras do ranking da WTA para ir às Olimpíadas de Tóquio. Porém, na véspera dos Jogos, era apenas a 23ª.
Foi quando o destino entrou em ação. Com a desistência de competidoras a sua frente, ela acabou herdando uma vaga em cima da hora, e a aproveitou muito bem. Jogando ao lado de Laura Pigossi, a parceria surpreendeu favoritas e conquistou a improvável medalha de bronze, entrando para a história do país.
A conquista inesperada mostrou a Luisa que ela estava no caminho certo e aumentou sua confiança. Tanto que 15 dias depois de subir ao pódio no Japão, ela estava novamente comemorando uma conquista, desta vez o título do WTA 1.000 de Montréal, ao lado da canadense Gabriela Dabrowski.
O até agora melhor resultado da carreira dá novo ânimo à paulistana, que já mira mais títulos e, também, usar a visibilidade que tem conquistado para fomentar a modalidade no país. Ela só precisa surfar a onda em que o destino a colocou.
Capacidade e talento ela já demonstrou que possui.
Na próxima terça-feira (24) terão início as Paraolimpíadas de Tóquio, que marcarão a despedida de Daniel Dias, o maior nadador paraolímpico da história. O campineiro, aos 32 anos, anunciou a aposentadoria para depois dos Jogos.
Em 16 anos de carreira, ele conquistou nada menos do que 24 medalhas paraolímpicas (14 ouros, 7 pratas e 3 bronzes), 40 mundiais (31 ouros, 7 pratas e 2 bronzes) e ainda recebeu três prêmios Laureus, o Oscar do esporte. E vem mais por aí!
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