Não pensa que eu fui ingrato, nem que fiz triste papel, hoje vi que o medo é o fato e eu não quero um pugilato... Alô, povão, agora é fé! O filósofo Vanderlei Luxemburgo, quando era o melhor treinador do país, sentenciou que o “medo de perder tira a vontade de vencer”.
E, acrescento, quando o medo tático, à Abel Ferreira, vem acompanhado por opções técnicas exóticas o problema é mais grave: Gabriel Menino, que chegou à seleção pela lateral, é melhor que Marcos Rocha; Renan é mais promissor e já é muito mais confiável que Luan; Danilo e Patrick de Paula são infinitamente superiores a Felipe Melo e Zé Rafael; Scarpa é superior a Raphael Veiga e Wesley tem mais potencial e vive um momento superior a Rony...
Além da escalação ruim, Abel não surpreendeu e, novamente, mexeu muito mal e tarde. Dudu não precisava dar chilique, mas foi bizarra a sua saída aos 19 do segundo tempo!
Jogar na retranca, atrás, marcar primeiro para contra-atacar (fronhas pós-modernos chamam de “jogo reativo”) sempre existiu. Atualmente, a retranca deslavada é tratada com eufemismos como “saber sofrer” e “jogar por uma bola”...
Era, até Abel inovar! Abel, que, registre-se, não é o treinador do Braga em visita ao Benfica: ele dirige o farto e caro elenco campeão da América! E, mesmo com tantas opções e atuando em casa, português não quis saber de jogar por uma bola e jogou por NENHUMA bola contra o Galo.
E, nesse sentido, mostrou-se o covarde mais competente do mundo. Quando você não chuta no gol, o máximo que pode conseguir é um 0 a 0. E, como o Galo perdeu pênalti, ele veio. Uhu! Terça-feira, em Belo Horizonte, se repetir o “sucesso” e beliscar novo 0 a 0, a decisão vai aos pênaltis. Aí quem vai ter que aprender a sofrer é a torcida que canta, vibra e corneta, enquanto abelistas passa-panistas babam ovo e minimizam.
José Saramago: “O difícil não é viver com as pessoas, o difícil é compreendê-las”.
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Palmeiras prejudicado
Técnico covarde e pênalti perdido pelo adversário, novamente citando o filósofo Luxa, “pertencem ao futebol” desde sempre. O que não deveria existir é mata-mata em que o time joga sem torcida na ida e visita o rival empurrado por sua massa na volta. É uma clara distorção esportiva, ainda que não fira o regulamento.
Acelera, ‘ciência’!
Sou contra a volta do público sem a chancela da ciência, mas é um absurdo liberar geral em todos os ambientes e usar o futebol como exceção para fingir preocupação sanitária como faz o governo (Bolso)Doria. Proibir público em outubro em São Paulo, mas liberar em novembro porque tem F-1 não tem nada a ver com vírus!
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