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Caneladas do Vitão: Baile do misto rubro-negro em cima do Palmeiras completo!

Com naturalidade constrangedora, Mengão fez a festa no Allianz

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São Paulo

Vá perguntar ao seu freguês do lado... Alô, povão, agora é fé! De virada e com naturalidade e facilidade constrangedoras, o Mengão fez a festa no Allianz Parque e ampliou a freguesia alviverde. Com o 3 a 1, agora o Palmeiras não vence o rival carioca há quatro anos e nove jogos!

As semanas cheias de trabalho não foram suficientes para Abel Ferreira conseguir mais do que jogar no contra-ataque. Mesmo completo e atuando em casa, o Palmeiras foi derrotado na bola, na tática, na vontade e na coragem pelo misto rubro-negro desfalcado de Bruno Henrique, Gabigol, Diego, Filipe Luís, Rodrigo Caio, Renê, Kenedy e Piris da Motta, além de Arrascaeta, que, com dores, deu lugar a Vitinho na etapa inicial.

Michael comemora um de seus gols na vitória do Flamengo sobre o Palmeiras
Michael comemora um de seus gols na vitória do Flamengo sobre o Palmeiras - Marcelo Cortes/Flamengo

Após perder o Paulista para o São Paulo e ser despachado da Copa do Brasil pelo CRB, o Palmeiras (que perdeu a sexta chance de vencer uma equipe do G-6 no Brasileiro) já sinaliza que não brigará pelo caneco do Brasileirão.

Com Andreas Pereira (aquele mesmo que fez gol na Vila Belmiro oito dias após chegar da Inglaterra porque a Anvisa é uma piada) e meio time reserva, o Flamengo foi sempre protagonista. À Abel Ferreira, o Palmeiras não estava preparado para nada além de contra-atacar.

Wesley, mais esperto que Isla, foi à rede, aos 15min. Na resposta imediata, Michael subiu mais que Marcos Rocha e igualou.

O "mandante" Palmeiras voltou com Scarpa no lugar de Veiga, mas a substituição foi insuficiente para tomar as rédeas. Ao contrário, o predomínio rubro-negro continuou, aumentou e foi transformado em 2 a 1 por Pedro, que subiu mais que o fraco zagueiro Luan.

Em desvantagem, Abel piorou o que já estava ruim ao sacar Wesley (o autor do gol e o melhor verde em campo) e Rony por Breno Lopes e Luiz Adriano. E Michael, entortando Marcos Rocha, encerrou os trabalhos, 3 a 1. O Flamengo é quem tem condições de perseguir o líder Atlético-MG!

Nelson Rodrigues: "Cada brasileiro, vivo ou morto, já foi Flamengo por um instante, por um dia". Ontem, então...

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nois na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!

Destaques da 20ª rodada do Anvisão-BR de VARtebol

Timão garfado!

Prejudicado por mais uma palhaçada da Anvisa (que gostou da repercussão que teve após o circo midiático patético que promoveu em Brasil x Argentina e resolveu repetir a dose e tirar Willian do jogo), o Corinthians ficou no 1 a 1 e só não encostou mais no G-4 porque foi garfado pelo péssimo soprador de apito Antonio Dib Moraes de Sousa... Até o lixo do VAR viu a irregularidade no gol de empate do Atlético-GO e chamou o juiz, mas o fanfarrão viu, reviu e teve a cara de pau de validar o gol. Não dá para levar a sério uma arbitragem presidida por Leonardo Gaciba, que permanece no cargo apesar da total falta de transparência e competência!

Seleça da coluna Caneladas do Vitão
arte Agora
Selelama da coluna Caneladas do Vitão
arte Agora

O cara da rodada

Michael
O atacante aproveitou a larga passarela Marcos Rocha para desfilar seu talento por cima e sua velocidade por baixo, chamar a responsabilidade, marcar dois gols e ser o cara da tranquila e inconteste vitória rubro-negra por 3 a 1 sobre o irreconhecível Palmeiras!

Troféu orelhudo

Abel Ferreira
Mais uma vez, o português escancarou a sua falta de repertório e o Palmeiras, mesmo com tempo para trabalhar e completinho da Silva, não apresentou absolutamente nada no ataque. Como novidade, mostrou fragilidades inéditas no esquema defensivo. Foi um baile rubro-negro! Amigos flamenguistas e fanáticos da continuidade, saudades do Rogério Ceni? Colegas atleticanos e turma do tempo de trabalho, saudades do Jorge Sampaoli?

Troféu viva a memória

Santos
O cartão de visitas de Fábio Carille foi fiel à expectativa de público e crítica: o Santos não criou absolutamente nada na estreia do treinador e, em compensação, também não permitiu gol ao Bahia e, pois, somou um ponto com o 0 a 0 na Vila. Na abertura do Brasileiro, lembre-se, sob o pós-moderno comando de Diniz, o Peixe também não fez cócegas ao gol do Bahia. Mas tomou três gols no espaço de dez minutos e acabou goleado... Melhorou, né?

Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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