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Caneladas do Vitão: Minimizar classificação do Palmeiras é passar recibo!

Futebol é um jogo em que o ÚNICO objetivo é vencer

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São Paulo

Sorri pra mim porque preciso enganar a dor, surpreender o mal interior, qualquer motivo pra me libertar, enxergar o facho verde da esperança... Alô, povão, agora é fé! A emocionante e merecida classificação palmeirense sobre o favorito Atlético-MG (pelo armagedônico critério que diferencia gol visitante de gol mandante que era de conhecimento de todos) reiterou algumas obviedades.

Jogadores e comissão técnica do Palmeiras comemoram a conquista da vaga na decisão da Copa Libertadores pelo segundo ano consecutivo
Jogadores e comissão técnica do Palmeiras comemoram a conquista da vaga na decisão da Copa Libertadores pelo segundo ano consecutivo - Washington Alves - 28.set.21/AFP
  1. Favorito não é classificado antecipado. Muito menos quando o adversário menos cotado é, ou também é, um gigante.
  2. O Palmeiras não é nem nunca será o Mazembe, ou, melhor dizendo, já que o rival batido foi o Galo, não é o Raja Casablanca. Além da camisa Pesada com P maiúsculo e de toda história, esse atual time, ainda que inferior ao Galo, é o atual campeão da América e um dos melhores do país. Pode, sim, perder para o Atlético, para o Flamengo e para o Corinthians, como pode ganhar do Atlético e poderá conquistar o tri continental sem que isso seja uma zebra. Não, não é! Zebra é o Palmeiras ser eliminado pelo CRB e perder um título para o Defensa y Justicia.
  3. Dizer que o palmeirense não acreditava é uma estupidez comparada a tratar da mesma forma torcedor de arquibancada de meia dúzia de narcisos de rede (anti)social. Torcedor, ainda que tenha 818 críticas ao técnico, ao presidente e aos jogadores, mantém a esperança.
  4. Weverton é, hoje, o melhor goleiro brasileiro; Luan, em jogo grande, é uma temeridade.
  5. Futebol é um jogo em que o ÚNICO objetivo é vencer. Ganha-se, perde-se e empata-se (com gosto de vitória ou de derrota) de 818 formas diferentes e a torcida que ganha, seja como for, comemora, a torcida que perde fica triste e secadores tergiversam e passam recibo.
  6. Futebol cabe superstição, camisa da sorte, fé, calça, mas se o treinador tirar o seu organizador para colocar um zagueiro alto para cabecear, a chance de ser derrotado é gigante.

Nelson Rodrigues: "Só o inimigo não trai nunca".

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Abel Ferreira
Assim como na Libertadores-20, quando Breno Lopes entrou e decidiu, o português mostrou ter "estrela" ao sacar Rony (que era o jogador mais perigoso) e ver seu substituto Veron dar a classificação para Dudu. Largura à parte, não há sorte que ajude quem troca Nacho Fernández pelo beque Réver para arriscar chuveirinho.

Hulk
É óbvio que o fato de ser palmeirense não teve influência no desempenho decepcionante, mas o atacante vai ter que levantar o Brasileirão para limpar a barra com a torcida atleticana. No 0 a 0 do Allianz, perdeu pênalti, no 1 a 1 do Mineirão, exigiu uma única defesa difícil de Weverton e foi engolido pela sólida retranca alviverde.

Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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