A farmacêutica Leda Yumi Hori, 32 anos, do Jardim Aricanduva (zona leste), conta que a Net cobrou valores maiores do que o combinado em sua fatura com débito automático.
Segundo a leitora, no começo de junho, ela mudou seu plano de internet, reduziu os canais de TV contratados e diminuiu os pontos de TV em sua casa para baratear seu pacote de produtos. “Depois desse processo, ficou combinado que eu pagaria R$ 130 mensais para a empresa pelo custos de todos esses serviços”, afirma Leda à reportagem. Entretanto, a conta da leitora do mês de julho veio no valor de R$ 220.
“Liguei para a operadora e solicitei o cancelamento da fatura. Os atendentes informaram que eu receberia uma nova conta nos próximos dias. Porém, para a minha surpresa, o boleto não foi cancelado e debitaram da minha conta o valor errado”, explica ao Agora.
“Pedi o ressarcimento e, até hoje, não enviaram o dinheiro. É inacreditável o que fazem com uma consumidora antiga”, queixa-se Leda à reportagem.
Empresa regularizou situação
A Net informa, em nota enviada por assessoria de imprensa, que entrou em contato com a leitora e regularizou a situação.
A operadora afirma ainda que está acompanhado o caso até a finalização e está à disposição da leitora.
Em novo contato com o Defesa do Cidadão, Leda confirmou o contato da Net para resolver o problema.
Outras reclamações
Saúde
O pedreiro Elias Silva de Melo, 51 anos, de São Mateus (zona leste), afirma que, desde 2017, aguarda por uma cirurgia no quadril pelo Hospital das Clínicas.
Resposta
O Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas informa que o paciente vem sendo acompanhado deste 2017 e que ele passou pelo grupo de quadril no dia 17 de julho. O órgão diz que, por se tratar de um hospital de alta complexidade, a definição das cirurgias é baseada em critérios clínicos e os pacientes com risco de morte são atendidos imediatamente.
Wise Up
O estudante Matheus Castro de Andrade, 20 anos, do Rio de Janeiro (RJ), afirma que, no início de junho, pagou R$ 460 para a Wise Up, referente à taxa de matrícula do curso de inglês. Porém, o leitor desistiu de fazer o curso por motivos pessoais, mas reclama que a escola não o reembolsa.
Resposta
A Wise Up informa que, no dia 11 de julho, o aluno esteve em uma das unidades da escola e, conforme documento assinado, estava ciente que o período de arrependimento já havia expirado e que, a partir daquela data, não teria mais direito à restituição da taxa de matrícula.
Vivo
A agente de relacionamento Juliana Tais Calou, 42 anos, da Vila Esperança (zona leste), relata que é assinante de TV e de internet da Vivo e solicitou a segunda via da conta para efetuar o pagamento, mas antes de receber a fatura, o serviço foi bloqueado. “Desde então, abri dois protocolos na Anatel (agência reguladora) e registrei reclamações na central de atendimento da operadora, em vão.”
Resposta
A Vivo informa que entrou em contato com a cliente para prestar os esclarecimentos . “Cancelaram os serviços sem a minha autorização. Agora, contratei os serviços de outra empresa.”
Philco
"Em janeiro comprei uma fritadeira elétrica da Philco com garantia de dois anos. Falaram que trocariam por uma nova, porém quando cheguei na autorizada disseram que trocariam apenas as peças com defeito. Isso é um absurdo", diz Ana Paula Pereira da Silva, 24 anos
Resposta
Até a conclusão desta edição, a Philco não havia se manifestado. Ao Agora a leitora disse que continua aguardando a solução para o seu caso. (HV)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.