Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Vivo cobra R$ 5.000 em conta, diz cliente

Leitora afirma que paga R$ 45 por mês pela linha telefônica, mas que operadora mandou mensalidade com valor 110 vezes maior

São Paulo

Imagine você receber a conta de telefone e se deparar com um valor de R$ 5.000? Foi o que aconteceu com a pensionista Luiza Maria da Silva, de 97 anos, moradora da Vila Marina (zona norte). 

Luiza da Silva e a filha, Maria de Fátima, relatam que registraram reclamações para que a situação fosse resolvida, mas o problema persiste
Luiza da Silva e a filha, Maria de Fátima, relatam que registraram reclamações para que a situação fosse resolvida, mas o problema persiste - Martha Salomao/Folhapress

A família da leitora havia contratado um pacote básico de serviços, da operadora Vivo, no valor de R$ 45 mensais.

No entanto, Maria de Fátima da Silva, filha da pensionista, relata que, em abril, foi enviada uma mensalidade no valor de R$ 2.000. 

“Eu me assustei com o valor e liguei imediatamente para a central de atendimento da empresa para reclamar e entender o motivo dessa cobrança absurda. Prometeram tomar as devidas providências e corrigir a fatura”, contou Maria de Fátima ao Agora

“Infelizmente, toda essa conversa foi em vão. Na conta de maio, o valor se repetiu. E, em junho, o valor da fatura do telefone fixo mais do que dobrou, passando para R$ 5.000”, queixa-se a leitora à reportagem.

“Isso é um absurdo. Eles estão cobrando muito mais do que deveriam e ainda cortaram a linha”, disse. 
Maria de Fátima conta que contratou os serviços da operadora para acompanhar o dia a dia da mãe, que é idosa. A preocupação dela é que, sem a linha telefônica, não terá informações da mãe quando estiver longe. “Se ela passar mal ou algo do tipo, como vou saber? “ 

Vivo: 10315

(Com Everton Menezes)

Operadora corrige fatura

A Vivo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que a reclamação foi solucionada. 

A operadora diz ainda que está à disposição da consumidora por meio da central telefônica 10315 (fixa) e *8486 (móvel), das lojas físicas e do SMS.

Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Após a intervenção do Defesa do Cidadão, finalmente corrigiram  o valor da fatura e cobraram R$ 45”, disse Maria de Fátima da Silva.

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