A administradora Magali Bartolomeu, 55 anos, de Guarulhos (Grande SP), conta que está há mais de um mês sem tomar o medicamento tocilizumabe (actemra), usado para o tratamento de artrite reumatoide.
Segundo a leitora, desde 16 de setembro, não há mais o remédio na Farmácia de Alto Custo, do Governo do Estado de São Paulo.
“Já estou sentindo dores por todo o corpo, inflamação nas juntas e dificuldades nos movimentos. Preciso tomar o remédio.”
O medicamento, que custa até R$ 6.000, é oferecido aos pacientes numa caixa com sete ampolas.
Magali conta que há dez anos toma o tocilizumabe. “Estive em 16 de setembro na farmácia, passei pela triagem e, depois de uma hora de espera, fui informada de que não havia o medicamento nem previsão.”
Ministério promete entrega
A Secretaria de Estado da Saúde informa que a responsabilidade de aquisição e distribuição do medicamento tocilizumabe é do Ministério da Saúde e que, nos últimos meses, o envio pelo órgão federal para SP tem sido irregular e em quantidades insuficientes, impactando na redistribuição. Para o 4º trimestre foram solicitados 59.712 unidades, mas entregue apenas 7% do total.
O Ministério da Saúde afirma que entregou todo quantitativo aprovado para o estado de São Paulo nos três primeiros trimestres. Para o 4º trimestre, apesar de a secretaria estadual ter solicitado 59.712 unidades, só ficou comprovada, pela lista de pacientes, a necessidade de 44.955 unidades, que foram aprovadas pelo ministério. Do total, 2.997 frascos ampolas já foram entregues. Para esta semana está prevista a entrega de 41.958 unidades.
Outras reclamações
Prefeitura
O porteiro José Ataíde Leal Santana, 44 anos, do Jardim Guarujá (zona sul), conta que parte da rua Cittadella está completamente escura. “Numa parte, há postes de iluminação. Na outra, não tem nada. Está um breu só”, reclama.
Resposta
O Ilume (Departamento de Iluminação Pública) informa que já há projeto para a ampliação da rede de iluminação na rua Cittadella. O contrato atual foi retomado em agosto e os serviços de instalações de novas lâmpadas foram iniciados. Porém, esses serviços foram priorizados nas regiões com maior índice de criminalidade.
Net
O comerciante Guilherme Maia Mineli, 19 anos, da Vila Califórnia (zona leste), conta que, no dia 25 de setembro, solicitou a portabilidade da Net, com prazo de três dias úteis. “Até agora estou tentando realizar a portabilidade e não estou obtendo êxito. Estou pagando por um serviço, mas não estou recebendo os direitos que esse pacote prevê. E ainda estou prestes a perder um número fixo comercial de 30 anos. É um absurdo”, queixa-se.
Resposta
A Net informa, por meio de nota, que entrou em contato com o consumidor e solucionou o caso. Ao Agora o leitor confirmou a informação.
Vivo
A dona de casa Ana Lúcia de Sousa Gonçalves, 40 anos, de Guarulhos (Grande de SP), diz que a Vivo bloqueou o código Imei de dois celulares dela. Sem ele, fica impedida de utilizar os aparelhos. “Ainda estava pagando as prestações e, de repente, meus celulares foram desativados. Tive que comprar um terceiro.”
Resposta
A Vivo informa, por meio de nota, que foi encaminhada carta à cliente para desbloqueio do Imei. O equipamento só pode ser desbloqueado após envio da correspondência preenchida para a empresa.
Mercado Livre
"Comprei uma fruteira no site Mercado Livre, por R$ 164,10. O produto chegou, mas estava bem diferente do apresentado no site. Adquiri uma fruteira artesanal, mas a que recebi veio sem acabamento, com madeira áspera, pintura horrível e completamente diferente do que a loja colocou no site", diz Wennia Pires de Lacerda Quirino, 40 anos, Mairiporã
Resposta
Até a conclusão desta edição, o Mercado Livre ainda não havia se manifestado sobre o caso.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.