A aposentada Rita de Cássia Cardoso, 62 anos, do Jaçanã (zona norte), não considera adequado o atendimento médico do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual). 

Ela diz sofrer de hérnia de disco e de gonartrose nos dois joelhos. “Os médicos me recomendam fisioterapia e receitam remédios para dor, que são caríssimos e não resolvem o meu problema. Preciso operar, não aguento mais as dores.”

Atualmente, a leitora se locomove com a ajuda de um andador e tem dificuldades para realizar as tarefas domésticas. “Nunca passo pelo mesmo médico, seja pelo problema da coluna ou dos joelhos, e isso dificulta o tratamento. Preciso de ajuda, não só de remédio.”

A aposentada estuda adquirir uma cadeira de rodas, pois considera “um martírio” e “grande sofrimento” sair de casa. “Moro no primeiro andar, sempre rezo um pai-nosso quando estou descendo as escadas, é terrível”, diz ao Agora. 

“Não consigo mais andar direito e estou toda torta. Me sinto enrolada pelos médicos”, afirma a leitora.
Ela conta que as dores têm se intensificado nos últimos 12 meses. “O Hospital do Servidor parece um mercado de peixes. Todo mundo lá se queixa do atendimento. Reclamo no Defesa do Cidadão porque quero que melhore para mim e para as outras pessoas também”, afirma. 

Iamspe: (11) 5583-7001

Retornos estão agendados

O Iamspe informa que a paciente vem sendo acompanhada por vários serviços médicos no Hospital do Servidor, entre eles o de ortopedia em dois grupos de especialidades, com retornos já agendados no dia 12 de fevereiro no grupo de coluna e, em 8 de abril, no grupo de joelho, conforme registro de agendamentos, além de ter realizado exames de imagem recentemente, que devem ser reavaliados. O órgão diz que a orientou sobre como proceder para o esclarecimento sobre o seu quadro.