A pensionista Teresinha da Silva, 63 anos, da Vila Aricanduva (zona leste), conta que, em março, recebeu uma conta de energia elétrica no valor de R$ 446,84, sendo que ela paga, em média, menos de R$ 150.
A leitora relata que entrou em contato com a central de atendimento da Enel e registrou reclamação. “O leiturista nos entregou uma carta dizendo que a conta foi retirada para análise e que, no prazo de até dez dias, receberíamos resposta.”
Teresinha afirma que, após esse período, enviou três mensagens no site da operadora e não obteve resposta. “No dia 31 de março, finalmente consegui falar por telefone. Foi quando descobri que três débitos estavam em aberto.”
Ela conta que se surpreendeu ao saber que havia um parcelamento, que não solicitou. “Falei com uma atendente, que disse que este valor foi devido a não ter cobrança no mês anterior e que as parcelas eram referentes ao que ficou faltando”, conta. “Eles parcelaram para maio e junho, no valor de R$ 81”, completa.
Segundo a pensionista, no dia de 3 de abril recebeu ligação da Enel. “Pediram que eu passasse o número que constava no relógio, passei”. Ela conta que recebeu um email, mas não houve solução do caso.
“Como posso pagar um valor tão alto sendo que o número de pessoas diminuiu e o consumo foi menor? E os avisei, mas não se importaram, estou aflita, porque imagina neste mês, que ficamos nós três em casa, no isolamento social.”
Empresa analisará fatura
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com a cliente e aguarda o envio da foto do medidor para dar continuidade nas tratativas de análise da fatura.
A empresa diz ainda estar à disposição da consumidora para prestar esclarecimentos.
Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Mandei as fotos do medidor mais uma vez. Estou aguardando uma resposta.”
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