O professor Marcos Fernandes de Carvalho, 44 anos, do Butantã (zona oeste), reclama que, há um mês, não tem recebido as correspondências, principalmente, boletos para pagamento em sua residência dentro do prazo de vencimento.

Outras vezes, ele afirma, não recebeu as faturas de serviços, como a mensalidade do convênio médico.
“Tenho que ficar telefonando para cada empresa e cada prestador de serviço para saber o que fazer. Compreendo a questão da pandemia, mas não recebi o meu boleto de plano de saúde, contas de luz e de água nem a fatura do meu condomínio”, queixa-se o leitor à reportagem do Agora.

“Vou ter que pagar juros por atraso. Isso é injusto. Não tenho familiaridade para realizar tais pagamentos pela internet. Fora isso, ainda teria que imprimir a segunda via. A tinta da impressora está acabando e tenho que arcar com os custos. É tudo complicado, sendo que teriam que facilitar as coisas para o cliente neste período”, afirma ele.

O leitor relata que entrou em contato com a central de atendimento dos Correios, mas não conseguiu registrar sua reclamação oficialmente. “Por isso peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que os Correios avaliem o meu caso e resolvam essa situação o mais breve possível”, diz Carvalho.

“Não consigo entender o motivo de eu não receber as minhas correspondências se estou vendo os carteiros trabalhando normalmente em outras regiões”, reclama à reportagem.

Empresa normaliza o serviço

Os Correios informam, por meio de sua assessoria de imprensa, que foram feitas entregas de correspondências simples no endereço reclamado nos dias 20 e 22 de abril.

A empresa diz ainda que, como correspondências simples não possuem serviço de rastreamento, não é possível confirmar mais detalhes sobre esses objetos.

Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação. “Realmente entregaram após a intervenção do Defesa do Cidadão”, disse Marcos Fernandes Carvalho.