O barbeiro Milton Cândido Ribeiro, 76 anos, da Pompeia (zona oeste), conta que, no final do ano passado, comprou uma viagem para duas pessoas com destino a Gramado (RS) em uma loja física da CVC.
O leitor relata que, por motivos pessoais, precisou solicitar o cancelamento, mas reclama que, até hoje, não recebeu o reembolso.
“Um mês antes da data da viagem, no dia 7 de janeiro, fui até a loja efetuar o cancelamento. Sou cliente do local; fiz o cancelamento e explicaram que teria uma multa de 10 a 15%. Saí da loja com o papel do cancelamento em mãos, onde consta a data de reembolso para 6 de fevereiro, mas, desde então, estou aguardando devolverem o valor, o que não foi feito”, queixa-se à reportagem do Agora.
O leitor reclama que se passaram quase seis meses do prazo acordado. “Tudo foi negociado antes da pandemia. Então não há motivos para alegarem qualquer problema relacionado à Covid-19, visto que a data acordada do reembolso foi bem antes da crise”, diz ele.
O barbeiro conta que, após algumas tentativas, conseguiu falar com uma atendente e foi informado que, no processo, constava que o valor ficaria como crédito. “Expliquei que não era verdade, pois eu estava com o documento em mãos e ela solicitou que eu enviasse uma cópia por email.”
Segundo ele, depois, a rede informou que a diretoria não tinha aprovado a mudança para o reembolso. “Mas expliquei que há a possibilidade de não aprovação, pois estou pedindo algo que já havia sido acordado. É um desrespeito”, diz ao Defesa do Cidadão.
Empresa devolve valor pago
A CVC informa que, em relação ao caso, o cancelamento da viagem foi realizado e o valor, estornado para a fatura do cartão utilizado do cliente, seguindo o limite de até dez dias úteis, de acordo com os prazos estabelecidos pela administradora de cartões.
A empresa diz ainda que a central de relacionamento da CVC tentou contato com o cliente pelo telefone, mas não obteve sucesso. “Devolveram o valor”, disse o leitor em novo contato com a reportagem do Agora.
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