O autônomo Rafael Leandro Machado, 33 anos, do Jardim São Luiz (zona sul), conta que, em média, o valor de sua conta de luz varia entre R$ 50 e R$ 70. Porém ele relata que a fatura referente ao consumo de junho veio no valor de R$ 240.
“Deram uma resposta negativa ao meu pedido. Disseram que não daria para baixar o valor. Não resolveram o meu problema. Já vi várias pessoas reclamando da mesma coisa. Será que todas estão erradas?”
“A verdade é que o consumidor fica de mãos atadas, sem respaldo”, afirma ao Defesa do Cidadão.
Segundo o leitor, a rotina de sua casa não mudou nem mesmo após o início da pandemia de Covid 19.
“Não há nada que justifique o aumento brutal no valor da minha conta. A Enel fala que estava cobrando pela média. Então, faz menos sentido quando manda uma fatura mais de três vezes o valor que eu pagava anteriormente. Além disso, a empresa negou o meu pedido de tarifa social”, queixa-se.
“Além de ser injusto, não tenho condições de pagar esse valor. Quando reclamo, a distribuidora apenas oferece o parcelamento do débito. Porém, isso é um descaso, pois deixa o cliente sem escolha. Tenho receio de que cortem a luz. Não sei mais a quem recorrer”, afirma. “Por isso peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que sejam tomadas as providências.”
Distribuidora entra em contato
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente e esclareceu que o consumo de julho foi maior, pois se refere ao acúmulo não faturado nos meses anteriores.
A empresa diz ainda que o cliente também foi informado sobre a opção de parcelamento das faturas oferecida pela companhia. “Não resolveram nada, apenas ofereceram um parcelamento. É um descaso com o consumidor,” disse ao Agora.
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