A assessora de vendas Zeni Teixeira Pinto, 49 anos, tenta receber parcelas atrasadas do auxílio-doença do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Ela explica que tem fibromialgia e problemas psiquiátricos e que está afastada do trabalho desde março.
“A empresa em que trabalho agendou perícia médica presencial, mas por causa da pandemia tive que requerer a distância. Fiz a solicitação pelo Meu INSS em 30 de março, mas o primeiro pagamento saiu apenas em julho, após intervenção do Agora”, diz a segurada.
A leitora afirma que deu entrada em um segundo requerimento, referente à renovação do benefício solicitada pelo médico, mas que está sem receber os valores dos meses anteriores.
“No total, são cinco meses que teria que receber, até o início de agosto, mas só recebi dois. De março para cá, só recebi R$ 2.090.”
Zeni explica que deu entrada em um terceiro requerimento, no começo de julho, que está há mais de 30 dias em análise. Ela afirma que os documentos e atestados que comprovam a sua incapacidade para o trabalho estão corretos.
De acordo com a assessora de vendas, o médico responsável já deu mais um atestado, referente a 60 dias a partir do final de julho, mas ela não consegue fazer a solicitação no Meu INSS porque esse pedido anterior ainda está em análise.
“Peço novamente ajuda, pois além de estar doente e sem poder trabalhar, tenho as despesas dos medicamentos, que são muito caros. Cada receita não sai por menos de R$ 500”, queixa-se a leitora.
Pedido está em processamento
Em resposta, a Superintendência Regional Sudeste 2, responsável pelo caso da leitora, diz que o benefício está em fase de processamento.
“Orientamos que o status do requerimento seja acompanhado pelo Meu INSS”, diz o órgão.
O portal pode ser acessado pelo site https://meu.inss.gov.br ou pelo aplicativo Meu INSS. Por telefone, o canal é o 135.
O INSS está em atendimento exclusivamente remoto até 21 de agosto. O retorno gradual das agências começa em 24 de agosto somente com hora marcada.
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