Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Vivo realiza cobranças indevidas, afirma cliente

Consumidor diz que empresa aplicou multa de R$ 600 por quebra de fidelidade

São Paulo

O técnico em telecomunicações Osvaldo de Jesus Vieira, 55 anos, de Itapecerica da Serra (Grande SP), conta que é assinante de um pacote da Vivo há sete anos, mas, por causa da pandemia de coronavírus no país, solicitou o cancelamento da internet para reduzir o valor da mensalidade.

No entanto, ele afirma que a operadora está cobrando uma multa por quebra de fidelidade, no valor de R$ 600, além de taxas indevidas. “Que eu saiba eles cobram multa caso o cliente cancela antes de um ano após a contratação. Porém eu sou assinante da Vivo há sete anos. Isso é absurdo.”

Osvaldo Vieira afirma que a Claro está fazendo cobranças indevidas - Arquivo pessoal

O leitor relata que, após várias tentativas e solicitações na central de atendimento da empresa e muito sacrifício, conseguiu, finalmente, cancelar a internet. “Só deixei ativa a linha de telefone fixo porque não queria me desfazer, pois estava com ela há muito tempo”, conta à reportagem.

Vieira diz que, no primeiro mês após o cancelamento, a fatura veio com o valor correto, porém, no segundo mês, recebeu uma conta cobrando uma multa por quebra de fidelidade. O valor chegava a quase R$ 600.

O leitor afirma que, após muitas tentativas, conseguiu cancelar a multa, mas, agora, diz que estão cobrando valores mais altos de serviços que não são especificados e que não contratou.

“Está chegando quase o mesmo valor que eu pagava quando tinha internet. Não adiantou nada eu solicitar o cancelamento. Fiquei sem o serviço e gastando o mesmo”, reclama ele.

“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão porque sozinho não estou conseguindo”, diz ao Agora.

Operadora entra em contato

A Vivo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o serviço foi cancelado, conforme solicitado, sem ônus financeiro para o cliente. A operadora diz ainda estar à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos ao consumidor por meio da central telefônica 10315 (fixa) e *8486 (móvel), das lojas físicas e do SMS.
Em novo contato com o Agora, o leitor disse que aguardará a próxima conta para ter certeza sobre a correção nos valores das cobranças que haviam sido feitas.

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