Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Consumidora reclama de reajuste de plano de saúde

Leitora afirma que, de um mês para outro, valor do convênio subiu R$ 513,40

São Paulo

A aposentada Silvia Takeshita de Toledo, 73 anos, da Vila Mariana (zona sul), reclama do reajuste de R$ 513,40 em sua mensalidade do plano de saúde da SulAmérica.

“A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) proibiu os aumentos previstos dos planos de saúde entre os meses de setembro e dezembro deste ano”, diz a apostada à reportagem do Defesa do Cidadão.

Silvia Takeshita de Toledo, 73 anos, reclama do reajuste em sua mensalidade do plano de saúde  - Arquivo pessoal

A medida foi tomada por causa da Covid-19 e inclui todos os tipos de plano: individuais, familiares, coletivos (por adesão ou empresariais com até 29 vidas).

“Mesmo assim na previsão do débito automático estava constando o valor com reajuste. O convênio médico individual que já é um absurdo, passou de R$ 3.349,01 para R$ 3.862,41, de um mês para o outro”, queixa-se a leitora.

Silvia explica que tem o plano de saúde há muitos anos. Com o passar do tempo, a mensalidade sofreu diversos reajustes, inclusive por mudança de faixa etária e aumento anual.

“Esse valor é abusivo, mas não troco de operadora porque tenho receio de precisar de um eventual atendimento médico e hospitalar exatamente no período de carência. Então permaneço com a SulAmérica, mas confesso que essas situações desanimam o consumidor. Trata-se de um enorme desrespeito com o cliente que paga uma mensalidade muito cara”, reclama ao Agora.

A aposentada solicita a intervenção do Defesa do Cidadão para que a SulAmérica tome providências urgentes para impedir esse reajuste. “É indevido. Peço apoio ao jornal”, diz.

Valor é mantido por três meses

A SulAmérica informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que a cobrança foi reemitida em 2 de setembro e o débito reagendado para o último dia 14, sem acréscimos, como previsto pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

A segurada foi contatada para esclarecimentos sobre a fatura e foi orientada a solicitar autorização bancária.

Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Manterão o valor anterior por três meses.”

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