Há cinco anos o músico Sinval Oliveira, 48 anos, do Campo Limpo (zona sul), fez um título de capitalização do Banco Bradesco, mas reclama que não recebeu o valor devido pela instituição ao fim do prazo, que gira em torno de R$ 1.000.
Oliveira afirma que, inicialmente, nem queria contratar o plano de capitalização. “Eu não tinha intenção nenhuma de ter, mas quando fui fazer um cartão de crédito, era um monte de papel para assinar, foram fazendo propaganda do título e assinei”, diz o leitor.
Pago por 60 meses em parcelas fixas de cerca de R$ 20, o plano terminou em maio, mas o músico diz que não conseguiu fazer o resgate dos valores que foram investidos. “Mandaram outro cartão, mas não falaram nada de resgate”, diz.
“Fiquei todos esses meses tentando reaver o valor, mas não consegui. E ninguém sabia como resolver o problema”, reclama ele.
O leitor relata que era sempre transferido de um número para o outro quando conseguia falar com atendentes. “Eu ligava e me falavam que não era naquele setor. Fiquei nessa correria de achar o lugar certo para reclamar e pensando como isso tudo era um absurdo. É meu direito, eu paguei pelo título”, defende.
Oliveira diz que pensou em desistir de resgatar o valor do título contratado há cinco anos, mas resolveu procurar o Defesa do Cidadão para fazer a reclamação.
“Espero que, com a ajuda de vocês, eu consiga meu dinheiro de volta. O banco não pode tratar um cliente assim”, afirma ao Agora.
Bradesco diz que fará o pagamento
O Bradesco afirma, por meio de nota, que entrou em contato com o cliente, esclareceu o ocorrido e já providenciou o processo de resgate do título de capitalização, devendo o crédito ser realizado na conta corrente do cliente em até 15 dias. Em novo contato com o Agora, Oliveira confirma que recebeu o contato da empresa.
“Pegaram meus dados, falaram que o crédito cairia na conta entre 5 e 15 dias, mas não explicaram nada sobre o que aconteceu”, diz.
O músico afirma que ficou insatisfeito com a forma com que foi tratado. “Só entraram em contato comigo por causa do contato do jornal, senão até hoje não teriam feito nada”, diz.
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