Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Leitora pede revisão de contas de gás após vazamento

Ela cobra reembolso da Comgás e quer resolução do caso

A administradora Carla Maria Dezotti Rabello, 27 anos, de São Bernardo do Campo (ABC), pede que a Comgás faça a revisão de suas contas dos últimos meses e também devolva os valores cobrados a mais.
Ela afirma que, desde julho, vem recebendo cobranças de gás com valores muito diferentes do que estava acostumada a pagar (de R$ 150 passou para R$ 360, em média).

A leitora relata que, recentemente, descobriu que o motivo dessa alteração nos preços foi um vazamento em seu condomínio, mas afirma que a Comgás não quer resolver a situação.

“Um técnico da empresa veio até aqui e disse que cortaria o serviço de gás para fazer o reparo de um problema. Nós não sabíamos de nada e ele explicou que havia um vazamento no quadro de distribuição do prédio, local que só os técnicos da Comgás possuem acesso”, explica.

Carla Maria Dezotti Rabello pede a revisão de suas faturas - Gabriel Cabral/Folhapress

Carla diz que aproveitou que teria que pedir a religação do serviço e perguntou à empresa quando eles fariam a revisão das últimas faturas, já que descobriu que os valores cobrados estariam distorcidos por conta do problema, porém diz que apenas recebeu respostas negativas.

A administradora pede a ajuda do Agora. “Eles afirmaram que não iriam fazer nada.”
“Quero meu dinheiro de volta e também a explicação do porquê não vão revisar minhas contas. O vazamento não foi culpa minha”, reclama ela.

Não há irregularidade, diz empresa

A Comgás informa, em nota enviada por sua assessoria de imprensa ao Defesa do Cidadão, que não há irregularidade na emissão das faturas, que correspondem ao consumo da unidade somado ao teste para religar o gás do condomínio.

A empresa afirma ainda que o fornecimento foi interrompido, após identificação de vazamento interno de responsabilidade do condomínio.

A Comgás diz que entrou em contato com a cliente para prestar os devidos esclarecimentos.
Em novo contato como Agora, Carla afirma que não concorda com a resposta da empresa.

“Gostaria de uma resposta para minha questão: por que devo pagar por algo que não consumi e não foi minha culpa? Aguardo esse esclarecimento”, diz a administradora.

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