Começa nesta sexta-feira (30) o pagamento da 7ª parcela do auxílio emergencial do governo federal para trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico. Recebe primeiro, pelo calendário, os nascidos em janeiro que tiveram a primeira parcela em abril.

Também serão incluídos no calendário de pagamentos que começa nesta sexta 95 mil novos beneficiários que tiveram seus cadastros reavaliados em outubro. Nesse caso, os aprovados receberão a primeira parcela de R$ 600.

Conforme anunciado no início de setembro, o benefício foi prorrogado por até mais quatro meses: setembro, outubro, novembro e dezembro. Até então, seriam cinco parcelas de R$ 600, quitadas até agosto.

Para beneficiários do Bolsa Família, estão mantidas todas as parcelas, ou seja, quem faz parte deste grupo vai receber os nove pagamentos, em calendário separado. Neste caso, a 7ª parcela começou a ser paga em 19 de outubro, de acordo com o final do NIS. (veja abaixo)

Dentre os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico, receberá todas as parcelas extras —que agora são de R$ 300— quem começou a ganhar o benefício em abril. O pagamento da 6ª parcela (a primeira no valor de R$ 300) começou para este grupo em 30 de setembro, via crédito na poupança social digital.

É preciso lembrar que quem começou a receber a primeira parcela do auxílio em julho receberá apenas até a 6ª parcela. Logo, apenas terão a 7ª parcela os beneficiários que começaram a receber o auxílio em abril, maio ou junho, conforme explicação abaixo:

• Quem recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial em abril receberá, ao todo, nove parcelas
• Quem recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial em maio receberá, ao todo, oito parcelas
• Quem recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial em junho receberá, ao todo, sete parcelas
• Quem recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial em julho receberá, ao todo, seis parcelas

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7ª parcela do auxílio emergencial

1- Beneficiários do Bolsa Família

2- Informais

Para quem recebeu a 1ª parcela em abril

Para quem recebeu a 1ª parcela em maio
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Para quem recebeu a 1ª parcela em junho
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Contestação de auxílio negado vai até 9 de novembro

O trabalhador informal que teve as novas parcelas do auxílio emergencial negadas pelo governo tem até o dia 9 de novembro para contestar o corte do benefício. As contestações podem ser feitas a partir de 31 de outubro (sábado). O Ministério da Cidadania ampliou o prazo para contestar a resposta negativa ao auxílio residual de R$ 300, que inicialmente iria apenas até 2 de novembro para todos.

Para aqueles que já foram aprovados para ter a extensão do auxilio e já tiveram depósito de alguma parcela, mas pararam de receber o benefício por causa da revisão mensal feita pelo governo, o prazo mais curto para a contestação está mantido e se encerra no dia 2 de novembro.

Saiba como contestar

Segundo o Ministério da Cidadania, a contestação deve ser feita no site da Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal). O cidadão deve acessar a página do órgão (portal.dataprev.gov.br), clicar em "Consulte a sua situação do auxílio emergencial" e informar dados como CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento.

Depois de digitar os dados, o trabalhador deve clicar no quadro que está abaixo, em "Não sou um robô", e ir em "Enviar". Será informado o motivo pelo qual as demais parcelas foram negadas. Confira as respostas que poderão aparecer.

De acordo com as regras criadas, a contestação da resposta negativa vale para informais, MEIs (microempreendedores individuais), desempregados e contribuintes do INSS que se inscreveram pelo aplicativo Caixa | Auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br e para trabalhadores que já estavam inscritos no CadÚnico do governo federal.

Bolsa Família

A medida não vale para os beneficiários do Bolsa Família. Para estes cidadãos, será aberto aberto um novo prazo para fazer a contestação do benefício, caso não estejam recebendo e julguem ter direito, conforme informou a Cidadania.