A analista de sistemas Maria D’Aparecida Moura Silva, 68 anos, relata que, há cerca de um mês, ocorre um vazamento na parte da frente do imóvel onde funciona a sua empresa, no Alto da Mooca (zona leste).
Maria conta que, no dia 31 de maio, após constatar o vazamento em um cano, entrou em contato com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para solicitar a substituição da tubulação com problema.
“O pessoal da Sabesp veio, trocou metade do cano, mas não resolveu. No dia seguinte, o problema continuava”, disse a leitora ao Agora.
Alguns dias depois, Maria entrou em contato novamente com a Sabesp e abriu um novo chamado. “Fizeram outro reparo no encanamento, mas disseram que a situação só poderia ser resolvida com o envio do caminhão da companhia”, afirma.
A partir daí, foram feitas novas solicitações à Sabesp para que enviasse ao local as equipes que pudessem acabar com o vazamento. “Mas esse caminhão nunca chegou a vir”, diz. “E quando ligamos na Sabesp, não conseguimos falar com ninguém. É tudo robô. E nem sei se vale a pena abrir mais chamados”, queixa-se.
Além da preocupação com o meio ambiente, principalmente durante o período atual, de escassez hídrica, Maria D’Aparecida tem medo do impacto no bolso. “A água fica pingando durante todo o dia. A região onde fica o relógio [hidrômetro] está sempre molhada. Tenho medo de levar um susto na hora que vier a conta”, afirma.
Sabesp: 195 (para emergências)
Companhia troca cavalete
A Sabesp informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que executou, nesta terça-feira (29), a troca do ramal de água e parte do cavalete do imóvel, solucionando a situação. A companhia diz ainda que está pendente somente a reposição do pavimento (piso especial) na calçada, que será priorizada. A companhia afirma que a consumidora acompanhou todo o serviço. Ao Agora, a leitora confirmou a informação da empresa.
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