O que era para ser uma viagem em família se transformou em dor de cabeça para a empresária Ana Paula Rodrigues Medeiros, 35 anos, de São Miguel Paulista (zona leste).
No ano passado, ela comprou um pacote de viagem na CVC para Natal (RN), para onde iria em abril deste ano com a família dela e da irmã. Ao todo, seriam seis adultos e três crianças. Além da passagem aérea, foram contratados os serviços de hospedagem e aluguel de carro.
Poucos dias antes de embarcar, Ana foi avisada de que a viagem teve de ser cancelada por causa das restrições provocadas pela pandemia de Covid-19 no Rio Grande do Norte.
“Eu estou tentando remarcar desde o dia 19 de maio. Toda vez é uma desculpa diferente. A mulher falou que vai pesquisar as melhores tarifas, depois falou que tem mais de 50 pessoas na frente para viajar em agosto e setembro e que tem que ver esses casos primeiro”, relata.
Segundo ela, que diz já ter quitado o valor da viagem, a loja ofereceu a possibilidade de devolução do dinheiro. “Mas me deram o prazo até dezembro de 2022 para devolver”, afirma.
Ao ligar na loja para tentar resolver a situação, Ana diz que não consegue nenhuma informação. “A funcionária é bem grosseira. O atendimento é péssimo.”
Para tentar agilizar, Ana chegou a pesquisar datas de voos e hotéis com preços semelhantes, mas não obteve resposta. “Minha viagem está quitada. Meu interesse é viajar, não pegar o dinheiro de volta. Até porque o prazo deles é muito longo.”
CVC: (11) 3003-9282
Empresa diz que entrou em contato com cliente
A CVC informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que a central de atendimento entrou em contato com a cliente e esclareceu o processo de remarcação.
A empresa diz ainda que, com as novas datas solicitadas por ela, seguirá com a remarcação. A CVC afirma estar à disposição da consumidora para prestar quaisquer outros esclarecimentos.
Em novo contato com o Agora, a leitora Ana Paula Rodrigues Medeiros confirmou a ligação da empresa, mas disse que a situação ainda não foi resolvida.
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