A diarista Eliana Aparecida Milani Felix Sobrinho, 54 anos, notou um aumento repentino e incomum em sua conta de água nos últimos meses. Ela afirma que, em média, gasta entre 12 e 13 metros cúbicos de água por mês. No entanto, reclama que os valores das faturas de água de abril e maio estão acima do normal.
De acordo com ela, há mais de 20 anos mora na mesma casa com o marido, na Vila Carrão, zona leste da capital, e explica que os hábitos de consumo não sofreram nenhuma alteração nos últimos anos.
“A fatura mensal normalmente vinha com um valor entre R$ 40 e R$ 50 por mês, não passava disso. Porém, os últimos boletos chegaram com cobranças bem acima dessa média, R$ 88,50 e R$ 101,66”, comenta Eliana.
“Meses atrás chamamos um especialista e ele não notou nenhum vazamento nos canos daqui de casa. Também não recebemos nenhum hóspede, ou seja, as cobranças estão erradas e a Sabesp deve ser a culpada”, afirma a leitora.
A diarista relata que ela e o marido, pedreiro autônomo, tiveram queda na renda devido aos desdobramentos da pandemia de Covid-19 e diz que o aumento dos valores está prejudicando o orçamento dos dois.
“Entrei em contato com a Sabesp e expliquei a situação, porém, não enviaram nenhum funcionário aqui para reverificar o relógio ou revisar as contas”, reclama.
“Espero que com a intervenção do Defesa do Cidadão, a empresa me ouça e entre em contato urgentemente”, afirma Eliana.
Sabesp revisa as cobranças
Em nota enviada por sua assessoria de imprensa ao Defesa do Cidadão, a Sabesp informa que o cadastro da cliente foi alterado para tarifa social do desemprego. As contas dos meses de abril e maio de 2021 foram reformadas e os valores caíram para R$ 31,15 e R$ 36,48 respectivamente. A cliente está ciente da alteração e agradeceu pelo atendimento e compreensão.
Em contato com o Agora, a diarista disse que ficou satisfeita com a solução do caso e agradeceu a ajuda do jornal.
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