A fisioterapeuta Daiane Lobo da Silva, 24 anos, reclama da dificuldade em conseguir fazer agendamentos no convênio Biovida para o tratamento de seu filho que tem três anos de idade.
Daiane relata que, há sete meses, a criança foi diagnosticada com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e, por isso, precisa fazer acompanhamento por uma equipe multidisciplinar. "Ele necessita de atendimento frequente com psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista. Porém, não há muitas opções na rede credenciada do plano de saúde", diz.
Além disso, a leitora reclama que a Biovida não tem autorizado as consultas e exames necessários.
Ela afirma ainda que tentou agendar um exame para o filho e o único local disponibilizado pelo convênio foi no Brooklin (zona sul). "O fato é que moramos em São Mateus (zona leste). É muito longe", queixa-se a leitora à reportagem do Agora.
"Venho passando por muitos transtornos com esse convênio. Pago a mensalidade de R$ 250. Não atraso, mas quando preciso passar o meu filho eles não autorizaram os encaminhamentos feitos por profissionais, como pediatra", afirma.
"Já faz quatro semanas que estamos sem os atendimentos psicológicos em uma clínica credenciada na Penha [zona leste] que ele costuma ser atendido. Por causa disso, ele piorou muito. Sou chamada na escola devido ao comportamento. Minha vida virou de ponta cabeça. Estou me sentindo muito mal por não poder ajudá-lo. Necessito de apoio", diz a leitora.
Plano solicita pedido médico
A Biovida informa que, após análise do setor responsável, o plano depende de documentação, que é o pedido médico descrevendo a quantidade de sessões. O convênio médico afirma não poder realizar a liberação, portanto deve ser feito um novo pedido. O plano de saúde diz ainda que o beneficiário passará em avaliação com a psicóloga para que ela prescreva a quantidade de sessões para continuidade do tratamento. "O prestador de serviços aguarda da cliente a confirmação do agendamento", diz nota.
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