Os utilitários esportivos já alcançaram um quarto do mercado esportivo e um dos mais recentes lançamentos dessa categoria é o Volkswagen T-Cross.
Um dos atrativos dele é o motor 1.0 turbo de sua versão inicial, que custa R$ 94.490 e já bem equipada. Entre os itens de série estão controles de tração e de estabilidade, quatro airbags, central multimídia com conexão a celulares, entre outros.
Comparando com Honda HR-V, por exemplo, a versão mais barata custa R$ 94.400, mas fica devendo a tela multimídia e os airbags laterais. O motor, no entanto, é 1.8 de 140 cv.
Apesar de menos potente, com 128 cv, o 1.0 do T-Cross não faz feio, mesmo com o porte do carro. Tem aceleração rápida e boas retomadas, com ajuda da rápida caixa de câmbio automática de seis marchas.
Em baixas rotações acaba entregando a baixa cilindrada do seu motor, mas é só até a turbina começar a trabalhar. Logo aos 2.000 rpm aparecem os 20,4 kgfm de torque máximo, medida que dá o nome à versão: 200 TSI.
E o principal: bebe pouco. Ao longo do teste do Agora, o SUV da Volks fez média de 12 km/l na cidade. Ao enfrentar a estrada, a média subiu para 16 km/l, com quatro pessoas a bordo e o porta-malas cheio. Número digno de carro popular.
E tudo com um certo conforto. Apesar de menor do que a maioria dos seus concorrentes, o T-Cross oferece bom espaço interno graças à longa distância entre os eixos, a mesma do Virtus, de quem empresta a base mecânica. Essa medida é uma das maiores da categoria.
Mas a semelhança com carros populares não está só na medida do motor e no consumo. O acabamento do T-Cross mais simples abusa dos plásticos escuros e simples. Havia peças mal encaixadas na unidade testada.
Além disso, quem conhece o Polo vai sentir uma certa falta de criatividade no desenho do painel. Os dois são muito parecidos, mas isso é uma característica da marca. Não dá para esperar ousadia nenhuma da Volkswagen.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.