Motor turbo dá mais gás para a Fiat Toro

Consumo da picape aumentou com o novo 1.3 flex de até 185 cavalos de potência

São Paulo

Recentemente a Fiat fez pequenas mudanças na Toro. Mudou um pouco a frente, nada na traseira e muito no interior, com destaque para a enorme tela multimídia vendida como opcional em algumas versões.

Por baixo de tudo isso, porém, as mudanças são grandes, a começar pela estrela da linha 2022 da picape: o novo motor turbo de 185 cavalos extraídos de um 1.3 de quatro cilindros.

O Agora recebeu a versão Volcano, a mais cara equipada com o propulsor flex por R$ 149.805. Acima dela ainda tem a própria Volcano a diesel e as topo de linha Ranch (R$ 191.651) e Ultra (R$ 193.717), ambas puxadas pelo 2.0 a óleo de 170 cv.

De volta à flex, o desempenho surpreende, levando em conta o tamanho do motor e o porte da picape. A aceleração é rápida e o câmbio automático de seis marchas acompanha com trocas ligeiras.

Mas isso tem um custo: o consumo médio durante o teste feito pela reportagem ficou em 6,5 km/l de etanol. O antigo 1.8 de 139 cv decepcionava ao acelerar, mas bebia um pouco menos, cerca de 7 km/l. Ele ainda é vendido na versão Endurance (R$ 118.396). Mas, no final, a balança entre os dois fatores acaba compensando.

Além do motor, houve um reacerto da suspensão. Ela ficou mais firme e corrigiu um defeito da Toro antiga, que diminui o espaço para esterçar todo o eixo dianteiro. Facilita a manobra em lugares apertados.

Durante o teste também foi possível usar a nova central com tela de 10 polegadas. Nela dá para espelhar o celular com GPS em tela cheia, o que facilita bastante a visualização.

Também há um aplicativo para celular, em que você pode verificar o nível do combustível e até limitar a área em que outro motorista pode levar a picape.

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