Carros de sete lugares não são exatamente difíceis de se achar. Fabricados no Brasil, por exemplo, temos a simplicidade da Chevrolet Spin (R$ 109.390) ou os SUVs grandes, como Chery Tiggo 8 (R$ 185.890), Chevrolet Trailblazer (R$ 325.090) e Toyota SW4 (preço somente sob consulta). Há ainda as opções dos importados, como o Volkswagen Tiguan (R$ 236.090). No entanto, não havia nada parecido dentro da linha Jeep até a chegada do Commander.
Fabricado em Goiana (PE), o SUV médio compartilha a linha com Renegade e Compass, além da Fiat Toro. Divide também outros detalhes, como a base mecânica —embora a Fiat jure se tratar de uma plataforma inédita—, e motores.
São duas versões, a Limited e a Overland. As duas são oferecidas com o 1.3 turbo flex de 180 cv, que já está na Toro e no Compass, sem alterações. Tem os mesmos 185 cv de potência e 27 kgfm de torque. Neste caso, a tração é sempre 4x2 e a transmissão é automática de seis marchas.
Os dois padrões de acabamento também são oferecidos com motor 2.0 turbo diesel, também usado em outros modelos fabricados em Goiana, com 170 cv de potência. O Commander, porém, estreia o propulsor com alterações para ganhar mais torque. Salta dos 35 kgfm para 38 kgfm com a troca do volante motor, do conversor de torque, nova turbina e curva do pedal remapeado.
Todas as versões movidas a diesel têm tração 4x4 e transmissão automática de nove marchas. Para atender regras de emissões, o Commander tem um tanque de Arla 32, aditivo que deve ser abastecido a cada 10 mil km.
Conteúdo
Para não brigar com as versões mais caras do Compass, o Commander já começa em degraus mais alto. a base da linha é a Limited, nome usado para topo de linha dos "irmãos" de marca. Ela já traz sete airbags, rodas de 18", faróis de LED, multimídia com tela de 10,1", chave presencial, carregador de celular por indução e sistema de condução semi autônoma.
A opção mais cara é a Overland, nome inédito na linha Jeep no Brasil até agora. Inclui rodas de 19", teto solar panorâmico, sistema de som da marca Harman Kardon com suporte da assistente Alexa, da Amazon, banco de passageiro com ajuste elétrico, porta-malas com sensor de presença e tomadas de 127v.
Para nenhuma delas já opcionais. A única escolha é entre o motor flex ou o diesel.
Visual
O Commander não é nenhuma novidade para o mercado global. Ele já é vendido na China em segunda geração. A versão nacional tem algumas diferenças visuais em detalhes na frente e na traseira. O carro apresenta a linguagem atual da marca com faróis mais finos, assim como as lanternas.
A grade mantém as sete fendas que não podem faltar em um Jeep. Outro detalhe inconfundível da marca são as caixas de roda em formato de trapézio. Do Compass também vem o teto com cor diferente da carroceria, com a divisão entre elas na última coluna do carro.
Por dentro, a Jeep passa um ar de sofisticação usando bancos de couro como série e revestindo o painel com suede, tecido normalmente encontrado em sofás. Varia somente as cores entre as versões. A Limited tem a marca da Jeep em relevo nos assentos. Já a Overland traz o nome da versão no mesmo local.
Espaço
Todas as versões do Commander possuem os sete assentos. Com todos eles ocupados sobram somente 233 litros de bagagem. O bagageiro de um Renault Kwid, por exemplo, tem 290 litros de capacidade.
Se a opção for levar cinco pessoas, os dois bancos extras podem ser dobrados e aí sim o porta-malas fica digno de um SUV, com 661 litros para se ocupar com malas. Com todos os bancos rebatidos, são 1.760 litros.
Segundo a marca, no entanto, são oito combinações possíveis de configuração dos bancos. A segunda fileira pode se deslocar em 14 cm para frente ou para trás, dando mais espaço para as pernas ou para bagagens. Os encostos também são rebatíveis, assim como os da terceira fileira.
Preços
Limited 1.3 flex - R$ 199.990
Overland 1.3 flex - R$ 219.990
Limited 2.0 diesel 4x4 - R$ 259.990
Overland 2.0 diesel 4x4 - R$ 279.990
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