Fiat mira futuro elétrico com a nova geração do 500

Compacto dá pontapé inicial na eletrificação da marca, que prevê mercado de 11% em 2030

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São Paulo

A Fiat volta a vender o 500 no Brasil como um pontapé inicial para a eletrificação da marca no Brasil. A empresa prevê que modelos movidos a eletricidade vão ocupar 11% do mercado em 2030. Hoje eles não passam de 0,5%.

Para ajudar a chegar a esse volume nesses nove anos, a Fiat importa a versão Icon com quatro opções de cores por R$ 239.990 vendida em 10 concessionárias espalhadas em nove cidades em um primeiro estágio. A pré-venda começa já nesta terça-feira (3). Hoje as opções são Renault Zoe (R$ 204.990), Chevrolet Bolt (R$ 270.170) e Nissan Leaf (R$ 277.990).

O Fiat 500, agora 100% elétrico, está maior para suportar as baterias que dão autonomia de 320 km, mas a engenharia da Fiat jura que já andou 420 km com uma carga de bateria. O carregador pode ser ligado em qualquer tomada residencial, mas com tempo de carga de até 24h. O comprador pode ter duas opções de carregadores de parede para abastecimento completo em 4h ou 6h. O custo de cada carga é previsto em torno de R$ 35. Em postos de carga rápida, a bateria pode ter 80% da capacidade preenchida em meia hora.

O motor elétrico entrega 87 kW, o que equivale a 118 cavalos de potência a 4.200 rpm. O torque tem 22 kgfm imediatos. A Fiat diz que o compacto chega a 100 km/h em 9 segundos.

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