Funcionários do Samu (serviço de atendimento com ambulâncias) decidiram encerrar, às 7h desta quinta-feira (11), a paralisação da categoria, que durou 48 horas. A decisão foi feita, na noite de quarta-feira (10), em assembleia.
Segundo o sindicato da categoria, 50% dos funcionários cruzaram os braços durante o período. “Uma nova greve, de 72 horas, começa no próximo dia 16, caso não ocorra diálogo com a prefeitura”, afirmou a entidade.
Os manifestantes discordam da reestruturação das bases feita pela prefeitura da capital, que fechou 31 delas no último dia 1º.
A alegação da gestão Bruno Covas (PSDB) é de que a mudança aumenta o número de postos do Samu de 58 para 78.
Segundo o sindicato, 55 ambulâncias, do total de 90 possíveis para utilização, “rodaram”. “Parte destas ambulâncias rodaram com apenas duas pessoas para ampliarem o número de viaturas atendendo no dia da paralisação”, diz trecho de nota.
A reportagem ligou ao serviço, por volta das 14h desta quarta-feira (10), e constatou que, no horário, ambulâncias estavam empenhadas em “casos gravíssimos”. Mesmo assim, o tempo de espera para uma ambulância, nestas circunstâncias, não foi informado pelo atendente.
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