Metade do Samu para contra reestruturação

Manifestantes discordam do fechamento de 31 bases na capital

São Paulo

Cerca de 50% do efetivo do Samu (serviço de emergências com ambulâncias) cruzou os braços nesta terça-feira (9), segundo o sindicato da categoria. Os manifestantes pretendem manter a paralisação parcial até a meia-noite desta quarta-feira (10).

 


Os manifestantes discordam da reestruturação das bases feita pela Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), que fechou 31 bases do serviço, no último dia 1º, transferindo o serviço para outros locais.

Com a perda das 31 bases, as equipes passarão a ocupar salas em postos de saúde, unidades de assistência ambulatorial, hospitais e centros de atendimento psicossocial.

Uma funcionária afirmou, em condição de anonimato na ocasião da mudança, que as equipes foram transferidas de “bases” para “pontos de atendimento”. “Perdemos a estrutura de trabalho. Estão nos tirando de locais que proporcionavam um bom serviço, para ambientes insalubres e inadequados”.

A alegação da prefeitura é a de que a mudança aumenta o número de postos do Samu de 58 para 78.
Para esta quarta, o sindicato afirma que pelo menos 30% de equipes e ambulâncias irão atender às solicitações de atendimentos. “Todos os trabalhadores e trabalhadoras devem ligar para seus colegas e convencê-los de aderirem à paralisação”, diz trecho de nota do sindicato.
 

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