São Paulo terá reforço para vacinação contra o sarampo

Cidade se prepara para receber turistas para a disputa da Copa América, em junho

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São Paulo

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, sob gestão João Doria (PSDB), emitiu um alerta nesta sexta-feira (24) sobre a importância da vacinação contra sarampo e outras doenças exantemáticas (infecciosas e que se espalham pelo corpo), principalmente com a proximidade da Copa América de futebol.

SUS faz mutirão de vacinação contra o sarampo em funcionários de um edifício comercial na av. Paulista (região central) - Rubens Cavallari - 5.abr.2019/Folhapress

O torneio será disputado no Brasil entre os dias 14 de junho e 7 de julho e 90 mil ingressos já foram vendidos para estrangeiros. A abertura será em São Paulo.

A partir do dia 10 de junho será iniciada uma campanha de vacinação contra o sarampo no país. A cidade de São Paulo será abastecida com 1,5 milhão de doses de vacina na próxima semana, para reforçar o estoque.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), em toda as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade é possível receber a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Para pessoas entre 1 e 29 anos, ela é aplicada em duas doses; já as pessoas entre 30 e 59 anos recebem apenas uma dose. 

Causado por um vírus, sarampo é uma doença altamente transmissível e possui como medida de prevenção mais eficaz a vacina. A notificação da doença é obrigatória e deve ser feita assim que os casos foram confirmados.

Neste ano, o estado registrou 27 casos de sarampo, sendo 20 em Santos --um autóctone e 19 importados.

Já na capital, foram oito casos confirmados, também um autóctone e outros sete importados (um da Noruega, cinco de Israel e um relacionado a um surto em navio em Malta). Os dados são das secretarias municipal e estadual de Saúde. Essa é a primeira ocorrência de casos de sarampo em SP após quase quatro anos sem registro da doença. 

No mundo, o número global de casos aumentou em 300% nos primeiros meses de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, foram 1.151 casos notificados em 12 países das Américas.

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