A capital paulista registrou um caso de sarampo contraído fora do município, o que não ocorria desde 2015.
Trata-se de um bebê de cinco meses que não havia sido vacinado contra a doença e viajou para Noruega, em companhia de familiares.
Na volta ao Brasil, a criança circulou ainda pelos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, até chegar em São Paulo. Ele esteve internado, mas recebeu alta e passa bem, segundo a diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado), Regiane de Paula.
Um segundo caso suspeito está sendo investigado na capital. É um homem de São Paulo, que estava morando em Tel Aviv, em Israel, e teria retornado ao país. Ele também não havia sido imunizado, segundo Regiane. A diretora não soube informar se o paciente já havia tido alta do hospital até a tarde desta segunda-feira (1).
Segundo Regiane, a Secretaria de Estado da Saúde realizou ações de bloqueio vacinal de familiares nos dois casos.
O Estado de São Paulo confirmou o primeiro caso autóctone de sarampo desde 2000. Uma menina de quatro anos, moradores de Santos (72 km de SP) foi infectada pela doença sem ter saído da cidade. Segundo o Ministério da Saúde, o país registrou 28 casos de sarampo neste ano.
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