A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), vai cortar o auxílio-aluguel de 4.879 famílias. A decisão foi tomada após pente-fino realizado com o Banco do Brasil durante seis meses, que apontou que esses beneficiados sacavam o dinheiro em outras cidades e até em outros estados.
Foram identificados 3.928 saques em municípios da Grande São Paulo, 441 no interior do estado e 510 em outros estados.
Para a prefeitura, o relatório constatou fortes evidências de que houve fraudes ao apontar que os beneficiários estavam efetuando saques contínuos fora do município de São Paulo.
Muitas vezes, de acordo com a gestão Bruno Covas (PSDB), os saques foram realizados de forma fracionada, o que sugere que os recursos não estavam sendo revertidos para complementar o aluguel.
Segundo a Portaria 131, da Secretaria Municipal da Habitação, para obter o auxílio-aluguel é obrigatório residir na capital paulista.
Outra exigência é que as famílias beneficiadas façam um recadastramento. No total, são 26.544 beneficiados. A prefeitura gasta cerca de R$ 140 milhões ao ano com o benefício.
A relação completa das famílias que terão o benefício suspenso será publicada nesta semana, no Diário Oficial da Cidade.
Para reverter o bloqueio é preciso comparecer ao posto da Secretaria Municipal de Habitação, na avenida São João, 299 (centro), com RG, CPF, comprovante de endereço, declaração de renda, contrato de locação ou uma declaração de terceiros declarando que ele recebe aluguel do beneficiário com firma reconhecida.
Se comprovada a residência no município, as famílias recebem o valor retroativo e voltam ao programa.
O auxílio, de R$ 400, é destinado a famílias em situação de alta vulnerabilidade social que foram removidas de casa por risco ou desapropriação.
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