O estado de São Paulo registrou 384 casos de sarampo de 1º de janeiro até esta segunda-feira (15), segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Destes, 272 (70%) estão na capital paulista e são autóctones, ou seja, contraídos no local de residência.
No último balanço, divulgado em 1º de julho, eram 206 casos no estado.
A campanha de vacinação contra o sarampo, que deveria ter sido finalizada em 12 de julho, foi prorrogada até 16 de agosto na capital paulista. A medida também é válida para Guarulhos e Osasco (Grande SP), São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul (ABC). O Dia D de mobilização contra o sarampo será neste sábado (20).
A vacinação é voltada a jovens com idades entre 15 e 29 anos. Esta faixa etária concentra o maior número de pessoas que podem ter deixado de tomar as duas doses da vacina, recomendadas pelo calendário nacional de imunização. A adesão é fundamental para conter o surgimento de novos casos da doença.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, até 11 de julho, o município de São Paulo aplicou 89.523 doses da vacina tríplice viral, única forma de prevenção. A meta é imunizar 2,9 milhões de jovens.
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. O Programa Nacional de Imunizações prevê a administração da tríplice viral aos 12 meses, e um reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e catapora).
Para tomar a vacina contra sarampo basta ir a um posto de saúde com documento de identidade.
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